Não foi até que eu reunisse os comentários numa só página que percebi: todos, sem exceção, são relatos pessoais.

São buscas e experiências bastante diversas – há quem rememore o passado, com nostalgia ou gratidão pela lição que ele deixou, há quem elucubre o futuro, cogitando caminhos para o desenvolvimento pessoal e autodescoberta. Há, finalmente, quem compartilhe pra conversar e trocar sua vivência com outros homens e mulheres.

Relatos têm um poder incrível. Não são orientações, manuais, ideais de comportamentos – coisas que nós, pessoas com opinião, precisamos nos educar a todo o tempo para não fazer mas que, eventualmente, falhamos. Relatos são uma oferta, um convite. Não é uma construção do que o outro deveria fazer ou sentir, mas um "olha, eu fiz isso, me senti assim, você me entende? o que você acha?".

Têm potencial porque não acuam ninguém – um relato dificilmente vai disparar mecanismos de defesa na fala de alguém ou mesmo incitar a necessidade de defender uma opinião sobre o mundo. Muito pelo contrário, costumam ser a forma mais comum de construir pontes de comunicação, construir empatia. E podem gerar conversas igualmente poderosas.

Não à toa, foi uma semana tranquila e sem muitos atritos na caixa de comentários. E com trocas interessantíssimas.

Então, vem aqui e conta: quais foram os melhores comentários da semana pra você?

Em Como um cego viu o avião: A história de um piloto da Força Aérea Brasileira, por Rodrigo Perdoná

Essa caixa de comentários mereceu dois destaques

Em Finanças para crianças, por Eduardo Amuri

Em LeBron James e o clichê do bom filho à casa torna | Mais que um jogo #5, por Breno França

Em Quando foi que os meninos se perderam?, por Frederico Mattos

Em A busca pela manifestação genuína do eu – comentários sobre "A Filosofia da Liberdade", de Rudolf Steiner, por Rodrigo Vieira da Cunha

Em Esqueça a empolgação, faça um mínimo a cada dia, por Luciano Andolini 

 

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Marcela Campos

Tão encantada com as possibilidades da vida que tem um pézinho aqui e outro acolá – é professora de crianças e adolescentes, mas formada em Jornalismo pela USP. Nunca tem preguiça de bater um papo bom.