LeBron James e o clichê do bom filho à casa torna | Mais que um jogo #5

Pensa num cara que nasceu com uma missão na vida. Esse cara se chama LeBron James e ele conseguiu

Esse final de semana foi um daqueles escolhidos para visitar os pais em casa. Acordei no último sábado, botei a mochila nas costas, peguei o metrô rumo ao terminal Jabaquara e em menos de 40 minutos já estava dentro do ônibus.

A viagem entre São Paulo, onde moro, e Santos, onde meus pais moram, normalmente não demora mais do que uma hora, mas quem já "desceu a serra" sabe como é ser premiado pela Operação Comboio. Ela é ativada pela empresa que administra a pista em casos de neblina ou acidente (imagine algo como o o Safety Car da Fórmula 1) e acaba aumentando consideravelmente o seu tempo de viagem. Mas foi por conta disso que decidi finalmente assistir à íntegra do vídeo do Facundo Guerra, no Papo apoiado por Chivas.

E o cara, que é um baita empresário, foi falando o quanto fazer Engenharia emburreceu ele, como a gente se realiza no fracasso dos outros e como ele se identificou com São Paulo até que o queridinho do PdH, Eduardo Amuri, falou uma coisa que me obrigou a pausar o vídeo:

"Eu fico com a sensação que o morador de São Paulo tem uma relação com a cidade parecida com aquela relação de irmão, sabe? Que você fala mal, mas só você pode falar mal."

Eduardo Amuri

Amuri não foi o inventor dessa frase, nem foi o primeiro que já me disse isso, mas ali, naquele momento de transição entre a vida que levo em São Paulo e a vida que eu costumava levar em Santos, a frase caiu como uma bomba e eu comecei a pensar como era a minha relação com a cidade onde nasci.

Olhando pela janela do ônibus, as sinapses começaram a rolar e eu fiz uma daquelas pequenas retrospectivas da vida que tinha em Santos. Me lembrei de como eu podia ir de bicicleta pra qualquer canto, de como eu sabia o nome das pessoas do bairro, das vezes que a gente reunia os amigos pra jogar bola na praia ou na quadrinha atrás da igreja. Me lembrei também do cheiro de peixe que me fazia vomitar na fila da balsa, do barulho dos trens e caminhões acessando o porto, da mania que santista tem de falar "tu" e de conjugar o verbo errado depois, mesmo sabendo que está errado, pelo simples fato de estar em Santos.

Naquele breve momento, me lembrei das relações que tive com a minha cidade e como aquilo forjou minha personalidade. Lembrei também que no primeiro ano da faculdade, as pessoas ainda nem tinha decorado meu nome, mas já sabiam que eu era de Santos pelo tanto que eu falava de lá e percebi que ostento um certo orgulho de dizer de onde eu venho pro resto do mundo. Não é a toa que o Jader Pires, zica do ABC, fica me chamando de caiçara pelos corredores do PdH. 

Coloquei essa foto de Santos, por falta de coragem de colocar esse gif.

Eu não sei se você ostenta a mesma relação de orgulho com a sua terra natal, mas sei que eu adoraria fazer algo com o qual minha cidade ficasse orgulhosa de mim. Eu gostaria de retribuir de alguma forma às pessoas que me viram crescer, me educaram e me ensinaram a maioria das coisas que sei até hoje. Exatamente como LeBron James acabou de fazer na NBA.

Muito prazer, King James

LeBron Raymone James nasceu em Akron, Ohio, em 30 de dezembro de 1984 e é considerado hoje um dos melhores jogadores de basquete de todos os tempos. Principalmente depois do que ele acabou de fazer na série final da NBA. Ainda assim, quando você digita LeBron James no Google, a foto em destaque que aparece é do cara tocando violino... vai entender.

Google, melhore.

No caso de você não ser um fanático pela NBA, não ser um grande estudioso da geografia dos EUA ou ser simplesmente tão perdido quanto eu, o que você não deve ter percebido é que Akron, cidade no nordeste do estado de Ohio com cerca de 199 mil habitantes, fica pertinho da cidade de Cleveland, de onde vêm os Cavaliers, e essa distância de menos de 50 km entre elas fez com que Lebron criasse grande empatia pelo time.

Nascido quando sua mãe tinha apenas 16 anos e abandonado pelo pai, a infância de Lebron não foi nada fácil. Dona Glória teve que se virar para cuidar do filho, pulando de emprego em emprego ao mesmo tempo que tentava mantê-lo longe das drogas e do crime. Pobre e tímido, Lebron não gostava de estudar, não tinha muitos amigos e nem muitas perspectivas de vida. Foi então que Dona Glória deu a melhor solução que poderia para o problema: entregou uma bola de basquete nas mãos do pequeno James e a aptidão pelo esporte despontou.

Ele logo se destacou pela força, mas também pela técnica e velocidade e foi apontado por muitos especialistas como um futuro astro da NBA. Ganhou campeonatos escolares, acumulou recordes e teve sua primeira chance na liga profissional de basquete dos EUA justamente no time da sua região. Em 2003, ano em que LeBron foi alçado ao profissional, o Cleveland Cavaliers teve a chance de ser o primeiro a escolher os novatos e não teve dúvidas na hora de escolher o bom filho de sua terra.

Chegando ao profissional, LeBron seguiu batendo recordes e alcançando grandes marcas muito rapidamente tanto que se tornou o:

  • jogador mais jovem na história da liga a marcar pelo menos 40 pontos em um jogo, aos 19 anos;
  • primeiro jogador na história da franquia de Cleveland a conquistar o prêmio de melhor calouro do ano;
  • jogador mais jovem na história da liga a marcar um triplo duplo, aos 20 anos;
  • jogador mais jovem na história da liga a ser nomeado para a seleção da NBA, aos 20 anos;
  • jogador mais jovem a levar o prêmio de melhor jogador no Jogo das Estrelas da NBA, aos 21 anos;
  • jogador mais jovem na história da NBA com médias de pelo menos 30 pontos por jogo durante uma temporada, aos 22 anos;
  • jogador mais jovem da história da NBA a marcar 10.000 pontos em sua carreira, aos 23 anos; e
  • se tornou o maior pontuador da história da franquia de Cleveland ainda aos 23 anos.
Olha ele aí no primeiro ano da carreira na NBA.

A saga de Cleveland

Tantos e tantos recordes pessoais alçaram LeBron ao status de ídolo desde muito cedo. Todos o adoravam: patrocinadores, torcedores, colegas de time e até os dirigentes. Mas um grande jogador precisa ter mais do que recordes para entrar para a história, precisa ter títulos. E na estreita relação de LeBron com o Cleveland Cavaliers, o título da NBA foi pouco a pouco se tornando uma obsessão.

Tamanha expectativa só aumentava diante do histórico da cidade. Sem um time de hóquei, Cleveland acumulou desilusões ao longo das décadas com seu time de futebol americano, o Cleveland Browns, com seu time de beisebol, o Cleveland Indians, e também com o seu time de basquete que, apesar de ter voltado a fazer boas temporadas, nunca tinha conquistado um título da NBA. A última grande conquista a nível nacional da cidade tinha sido em 1964 quando os Browns venceram a NFL (futebol americano) numa "era" onde o Super Bowl ainda nem existia.

Mas pouco antes de bater os dois últimos recordes pessoais que citamos, LeBron teve a chance, na temporada 2006-2007, de acabar com a agonia de seu povo. Ele conduziu a equipe de Cleveland ao título da Conferência Leste e disputou a série final da NBA pela primeira vez na história da franquia. Entretanto, os novatos sucumbiram diante dos campeões da Conferência Oeste e foram "varridos" com sonoros 4 a 0. Assim, o sonho teve que ser adiado mais uma vez.

Na temporada seguinte, nova frustração. Mesmo com média espetaculares, LeBron não passou da semifinal da conferência, perdendo para os futuros campeões, Boston Celtics. Em 2008-2009, LeBron continuou subindo de produção e conquistou pela primeira vez o prêmio de melhor jogador da temporada regular (antes do mata-mata). Sob o comando de seu grande astro, os Cavs chegaram como favoritos na final do Leste, mas novamente foram derrotados, dessa vez pelo Orlando Magic.

Depois de bater tantas vezes na trave, os torcedores começaram a perder as esperanças, mas os donos da franquia resolveram aumentar o investimento decididos a conquistar o tão sonhado título. Em 2009-2010, além de já contar com o melhor jogador da temporada anterior, a franquia ainda trouxe o já consagrado pivô Shaquille O'Neal e o também All-Star Antawn Jamison. E essa foi justamente a temporada decisiva na relação entre o Cleveland Cavaliers e seu filho mais pródigo.

A expectativa era de que, mantendo o que já estava dando certo e acrescentando as qualidades dos jogadores contratados, os Cavaliers finalmente sairiam da fila de títulos. E a missão começou dando certo. Cleveland terminou a temporada regular com a melhor campanha da NBA pelo segundo ano consecutivo e LeBron conquistou pela segunda vez o título de MVP (melhor jogador).

Nos playoffs, o time começou batendo o Chicago Bulls, mas foi justamente um velho conhecido o responsável pela maior frustração de todas. O Boston Celtics, maior vencedor da história da NBA, era o rival na segunda rodada e, assim como em 2008, eliminou o Cleveland para chegar à final da conferência e posteriormente à final da NBA.

Eu sei, eu sei. Não fica assim.

Fora daqui

No confronto, LeBron foi muito criticado por não ter mantido o nível de outros jogos, principalmente no confronto 5 quando acertou apenas 20% dos arremessos que tentou e saiu de quadra vaiado. Para piorar a situação, ele estava em término de contrato e, chateado, decidiu sair de Cleveland para tentar realizar o sonho particular de ser campeão da NBA.

Foi então que o astro aceitou a proposta do Miami Heat e se juntou a outros dois grandes jogadores para aumentar as chances de título, Chris Bosh e Dwayne Wade. Naturalmente, a decisão atraiu críticas de todos os lados. Uma chuva de vídeos de fãs de Cleveland queimando a camisa com seu nome invadiu a internet e até o dono da franquia, Dan Gilbert, publicou uma carta na qual classificou LeBron de "covarde e desleal".

Mas as críticas não se limitaram aos torcedores de Cleveland e ex-jogadores importantes como Michael Jordan e Magic Johnson condenaram a atitude de LeBron. Desistir de conquistar o título como protagonista e ter se juntado com outros astros para ter mais chances não parecia coisa dos grandes. E as críticas ganharam ainda mais intensidade quando veio a público que LeBron tinha aceitado ganhar menos do que o estabelecido pela NBA para que seu novo time pudesse arcar com os custos de Bosh e Wade. Tanta polêmica acabou transformando LeBron num dos jogadores mais odiados pelos torcedores adversários e o próprio jogador assumiu que vestiu a carapuça de vilão.

Mas se fora de quadra, a vida de LeBron pegava fogo, dentro dela o desempenho continuava o mesmo. No primeiro ano pelo Miami, LeBron liderou a equipe em quadra, conduziu o time à vitória sobre o Philadelphia 76ers na primeira rodada dos playoffs, teve sua revanche pessoal contra o Boston Celtics na segunda, superou o líder da conferência, Chicago Bulls, na final do leste e assim teve a chance de disputar o título já na primeira temporada em Miami. 

Enquanto isso, Cleveland passava por nova crise. Na primeira temporada sem James, os Cavs igualaram a maior sequência de derrotas da história da NBA. Ao final da temporada, foram apenas 19 vitórias.

Mas quase que como uma maldição, o título também não veio para LeBron. Diante do Dallas Mavericks nas finais daquele ano, James viu o título escapar novamente. Suas atuações apagadas começaram a criar uma fama de amarelão e isso pesou.

Derrotado e abatido, LeBron permaneceu treinando durante as férias e voltou voando. Com um início arrasador, ele conquistou pela terceira vez o título de MVP e conduziu o Miami aos playoffs novamente. Primeiro superaram o New York Knicks, depois o Indiana Pacers e encararam o Boston Celtics na final quando LeBron teve uma das atuações mais fantásticas da carreira no jogo 6. Fora de casa, ele empatou a série e virou para 4 a 3 no retorno a Miami.

Na grande final, enfrentou o Oklahoma City Thunder, liderados pelos jovens Kevin Durant, Russell Westbrook e James Harden, mas finalmente tinha chegado a hora de LeBron James conquistar a NBA.

Depois de atuações apagadas nas finais do ano anterior, LeBron respondeu aos críticos conquistando de forma unânime o MVP das finais com médias de 28,6 pontos, 10,2 rebotes e 7,4 assistências por jogo.

Sem o peso da busca pelo primeiro título, a performance de LeBron continuou melhorando. No ano seguinte, foi eleito novamente MVP da temporada, liderou o Miami Heats à melhor campanha da NBA e conduziu ao bicampeonato chegando a final pelo terceiro ano consecutivo e ganhando prêmio de MVP das finais novamente. Detalhe: foi apenas o terceiro jogador na história que fez isso.

Na temporada 2013-2014, o Miami provou que chegar a final da NBA tinha virado rotina, mas dessa vez LeBron e companhia saíram sem o título. Era o fim do aproveitamento fantástico dos últimos anos e também o fim de seu contrato com o Heats.

Lebron, bicampeão da NBA com o Miami Heats.

Meia volta, volver

Quando ele decidiu sair de Miami, os boatos sobre seu futuro começaram a surgir novamente. Mas, dessa vez, LeBron se mostrava arrependido e decidido a reparar um erro.

Foi o retorno de King James pra casa. Sob olhares ainda muito desconfiados, LeBron afirmou que tinha voltado para finalmente dar o título da NBA ao time de coração. Para ajudá-lo na missão, os companheiros do grande astro agora seriam Kyrie Irving e Kevin Love.

Com o time forte novamente, nem a lesão que afastou o astro durante duas semanas foi suficiente para criar problemas para a franquia da Cleveland que rapidamente se tornou soberana no oeste. Nem Atlanta, nem Chicago, nem Boston fizeram frente e o time chegou a final da NBA, assim, logo de cara. Era a quinta final consecutiva de James e apenas a segunda na história de Cleveland (ambas com ele).

Mas se o caminho até lá foi fácil, a final em si foi justamente o contrário. Com a contusão dos outros dois principais jogadores da equipe, LeBron ficou novamente sozinho com a missão de quebrar o jejum de Cleveland, mas viu justamente um outro filho de Akron impedir a realização do sonho: Stephen Curry.

Astro do Golden State Warriors, Curry nasceu na mesma cidade de LeBron, mas nunca teve vínculos tão fortes com a terra natal quanto LeBron. Na sua melhor temporada da carreira, Curry conduziu sua equipe ao título com cestas de três incríveis e, diante de um Cleveland fragilizado, não teve problemas para alcançar o título com 4 vitórias e 2 derrotas na série final.

Era o sonho adiado novamente.

A fila sem títulos que não parava de crescer.

E uma maldição que parecia não ter fim.

Conterrâneos.

Fazendo história

Quem acompanhou a temporada 2015-2016 da NBA viu um repeteco da temporada anterior. Mas também viu a história sendo (re)escrita.

Enquanto o Cleveland, mais uma vez liderados por LeBron, reinava tranquilo na Conferência Leste, o Golden State Warriors, mais uma vez liderados por Curry, fazia história do outro lado do país. Com quebra de recordes atrás de recordes, o time de Oakland estabeleceu a melhor campanha da história da NBA e superou o Chicago Bulls de Michael Jordan com 73 vitórias enquanto Curry foi eleito MVP de forma unânime pela primeira vez na história da NBA.

Por esses e outros motivos, os Warriors chegaram às finais favoritos. E o tal favoritismo só aumentou depois que o time abriu 3 a 1, afinal, nunca na história uma equipe tinha tomado uma virada para 4 a 3 depois de liderar dessa forma.

Mas Cleveland também estava disposto a fazer história e parece ter esperado a temporada inteira pela oportunidade. Com os três grandes craques à disposição em quase todas as partidas, a equipe desafiou os prognósticos e se superou.

Depois dos 3 a 1, o Cleveland buscou uma vitória improvável na casa dos adversários para diminuir a desvantagem pra 3 a 2. Voltando pra casa e jogando com "as costas na parede" o time estampou ALL INN na camisa dos torcedores e derrotou os Warriors pela segunda vez consecutiva, empatando a série em 3 a 3 e forçando um jogo 7.

Com a vantagem de ter tido a melhor campanha (de todos os tempos), o Golden State decidiu o título em casa na noite do último domingo. E a final incrível em sete jogos com lances e estatísticas memoráveis só não teve prorrogação depois dos dois times empatarem por longos minutos do último quarto em 89 a 89 porque a espera já era longa demais. A espera era de 52 anos.

Link Youtube - Os melhores momentos do jogo 7 das finais.

LeBron teve mais uma atuação fantástica. Depois de liderar as cinco principais estatísticas da série final, ele conquistou o título e o MVP das finais, encerrando a campanha com outro triplo-duplo: 27 pontos, 11 rebotes e 11 assistências.

Mas as estatísticas, as cestas, os rebotes, as assistências e até as provocações não importavam mais pra ele. O homem de 31 anos, 2,03 metros e 113 quilos desabou em quadra. Comemorou o terceiro título da carreira como se fosse o primeiro. Afinal, esse era diferente, era a realização do sonho de um homem que nasceu com uma missão: dar alegria ao seu povo.

"Regressei para isto. Quando voltei, há dois anos, disse que traria um campeonato para a cidade. Dei tudo o que tinha, dei o meu coração, o meu sangue, o meu suor por esta equipe. Contra todas as probabilidades, conseguimos. Sei tudo que a cidade passou, que o nordeste de Ohio passou com nossos esportes ao longo dos mais de 50 anos. Você pode voltar na bola que Earnest Byner soltou, Elway indo para 99 jardas, Jose Mesa incapaz de fechar o jogo na nona entrada até os Cavaliers nas finais da NBA em 2007, sendo varrido, e no ano passado perdendo por 4 a 2. Há muitas histórias. Nossos fãs torcem ou morrem, não importa o time ou o esporte, continuam apoiando. E fomos capazes de acabar com essa espera. Eles mereceram. Cleveland, isto é para vocês!"

LeBron James

Link Youtube - Entrevista pós-jogo ainda em quadra.

Ele e a taça tão cobiçada.
Chora, Lebrão.
Chegando à Cleveland com a taça.
E a festa foi grande em Cleveland.
E a galera não parava de agradecer.

* * *

A 'Mais que um Jogo' é uma série nova do PdH que depende da sua colaboração. Nossa intenção é reunir boas histórias que permeiam ou se aproximam do esporte, mas que o extrapolam e oferecem doses de esperança e lições de superação para todos nós. Foram anos batendo cabeça para encontrar um fórmula perfeita. Meses fazendo tentativas e testes do que rodava melhor. Semanas matutando o que finalmente poderíamos fazer. E uma única noite para decidir que agora é a hora. Chegamos a conclusão que nesse caso, assim como em quase todos os outros, ou a gente coloca as coisas pra funcionar mesmo sem ter certeza de que vai dar certo ou simplesmente as coisas nunca acontecem.

Porém, para que tudo funcione bem, mais do que nunca estamos interessados em ouvir o que vocês têm a dizer. O que vocês têm de diferente para nos contar. Precisamos disso. E eu como caseiro e curandeiro desse nosso novo filhote, estarei mais atento do que nunca às críticas e sugestões que vierem.

Por isso cada caixa de comentários dessa série é também uma caixa de sugestões e o meu email breno@papodehomem.com.br está mais aberto do que nunca para recebê-los.


publicado em 21 de Junho de 2016, 18:04
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Breno França

Editor do PapodeHomem, é formado em jornalismo pela ECA-USP onde administrou a Jornalismo Júnior, organizou campeonatos da ECAtlética e presidiu o JUCA. Siga ele no Facebook e comente Brenão.


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