O último jogo entre o flamengo e o fluminense no brasileirão foi em outubro, mas a sensação de competição ou divisão clássica dos problemas em cara ou coroa parece ser constante para muitas pessoas. E esse papo começou em um comentário lá no texto Deus salve a rainha! BBC toca música errada na hora certa, onde o Diego Palomo apontou justamente o cuidado que se deve ter ao simplificar e generalizar demais as coisas, como acontece com definições de ideologias políticas jogadas aos quatro ventos.
O mesmo pensamento é aplicado em relação à saúde do homem, por exemplo. Nos comentários do texto Como ser um homem com saúde de menino deu pra perceber que os exames e consultas deles talvez não estejam tão em dia quanto os delas. Mas os motivos que atrasam a procura por ajuda, identificação de problemas ou conversas básicas sobre questões médicas não são simples de se entender e resolver. Ir além do "Não vou porque não quero" e do "Vou ao hospital toda semana" é urgente.
Há milhares de motivos e contextos de vida enraizados entre o certo e o errado.
A necessidade de sair da superficialidade das resoluções binarias, competições clássicas ou oba oba fica cada vez mais clara. As questões da vida são complexas demais para receberem interpretações rasas.
(Ou talvez a gente que complique demais. Vai saber.)
E pra começar a colocar essas discussões em prática, nada melhor que uma boa conversa. Vem ver alguns dos melhores papos que rolaram essa semana no PdH!
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