No Japão, saias sempre foram populares, muito provavelmente por serem padrão nos uniformes escolares. Mas de alguns anos pra cá, as garotas estão diminuindo cada vez mais o tamanho das saias até ficarem efetivamente minúsculas, mesmo no inverno rigoroso do Japão.

Absolute Territory PR

Enquanto japoneses são presos tentando filmar por baixo dessas minissaias, a ZettaiPR (ou  em inglês) decidiu usar isso de maneira efetiva para o grande fascínio de se olhar para as pernas desnudas. Eles pagam de 1000 a 10,000Yens/Dia (aproximadamente 200 a 2 mil Reais) para as garotas desfilarem com adesivos colado na coxa. Bem parecido com o I Wear Your Shirt, do  Jason Sadler.

As únicas exigências são:

  • Usar minissaia por 8 horas por dia;
  • Ter pelo menos menos 20 amigos nas redes sociais;
  • Postar as fotos com o adesivo na perna;
  • E claro, ela não pode ser uma hikikomori ou coisa do tipo.

O nome ZettaiPR vem do termo “Zettai Ryouiki”, usado muito em animes (desenhos animados do Japão) para se referir ao espaço entre o fim da saia e o joelho. Personagens femininas de animes normalmente usam meias longas e mini saias, mostrando somente essa área da coxa.

O curioso é a ZettaiPR estar investindo tanto no mercado japonês quanto estrangeiro. Seu foco é Facebook, Twitter e Google+, em vez do Mixi.jp, maior rede social do Japão. E isso deve ter surtido efeito: a banda americana Green Day usou as pernas das meninas para anunciar seu novo CD ¡Uno! e o Ruy Ramos – jogador de futebol brasileiro naturalizado japonês – aproveitou para divulgar seu campo de futsal.

ZettaiPR

Apesar de inusitado, grandes campanhas estão sendo feitas assim e, em novembro de 2012, já haviam 1300 garotas cadastradas na . Algumas são (quase) Idols, como Suzumura Airi.

No Japão, onde a maioria das garotas jovens trabalham apenas fazendo “baito” (trabalho temporário), é uma boa forma de complementar a renda, pois a ZettaPR não faz exigência especificas a lugares para frequentar, etc.

Aparentemente, todo mundo ganha.

Leia também  65 coisas que as pessoas fazem no trabalho ao invés de trabalhar