Encerramos 2013 saudáveis e cheios de fôlego. Eis que 2014 foi um ano de apostas, colheitas e caos.
Começando com as apostas. As duas grandes, a meu ver, foram o site novo desenhado pelo Elder Martins e programado pela Engage, prestes a sair do forno; e a casa nova – cuja reforma deveria durar 15 dias e custar um tanto, mas acabou durando três meses e custando mais do que o triplo.
Colhemos florescimento e maturidade em todos os projetos. E fomos puxados para dançar, um tanto abruptamente, pelo nosso velho amigo caos.
Trungpa, um autor que tem me tocado muito, nos diz que “caos é na verdade um sinal de tremenda energia ou força presente na situação.”
Quando conseguimos nos relacionar com uma situação de maneira completa, a olhando pelo que realmente é, sem negar ou torcer percepções para o lado que mais nos agradem, temos maior capacidade para aceitar, rejeitar ou iluminar caminhos. Então tenho procurado desenvolver esse olhar, me conectando profundamente com as situações que se apresentam.
2014 foi um período no qual procurei ser mais carinhoso comigo, me cobrar menos, me culpar menos. E um lembrete de meu amigo Henrique Lemes me atingiu como um tijolo:
“A medida de compaixão que você consegue ter com os outros é a própria medida que consegue ter consigo mesmo.”
Foi um baque me dar conta do quão duro eu seguia sendo comigo.
Estou cultivando com paciência uma reaproximação com a escrita autoral (tenho o sonho de escrever ficção!), que esteve engavetada por milênios. O silêncio tem mexido muito comigo e todas as vezes em que estive mais perto da natureza, mar ou montanha, me perguntei porque passo tanto tempo longe dela (sonho morar fora da megalópole e ver como é).
Olho a olho, ofereci cursos sobre comunidades e falei sobre o futuro do conteúdo. Tá acordando aqui uma chaminha que me faz pagar a língua, pois quando adolescente eu bradava aos quatro ventos que jamais teria saco pra ser professor e, hoje, me ver também educador me enche os pulmões de ar.
Ano que vem pretendo me viabilizar mais. Trabalhar com leveza e chama, como tanto gosto.
Um enorme abraço a todos nesse oitavo aniversário de vida!
* * *
Agora passo a palavra às demais pessoas da casa, ao som do último PdH Sessions produzido por nós, com a swinguera do Vaudeville:
Eduardo Amuri, a mente criativa por trás das finanças, operações, tecnologia e tudo mais que tiver pra ser feito, incluindo handball:
“2014 foi um ano que começou conosco correndo num ritmo digno de 100 metros rasos, sem se importar muito com o fato de que 365 dias equivaleriam uma ultra maratona de 84 kilometros no sol senegalês. Intensificamos tudo com a ganância de adolescente que abraça o mundo. Textos, negócios, operações. PapodeHomem, Escribas, O Lugar. Ganhamos cancha.
Demos conta de implementar projetos significativos. Alguns externos, para nossos clientes (Nivea, Malbec, Blowtex, dentre vários outros), outros relativos a nossa própria operação (novo plano editorial, nova casa, estratégia de cursos mais longos para O Lugar, etc.).
Aprendi, na marra, que se você esperar as coisas amansarem no trabalho para se dar ao luxo de respirar, você não chega muito longe. Além de editores, escritores, financistas e vendedores, fomos pedreiros, encanadores e instaladores de tomadas e pias. A reforma da casa deu um puta trabalho, e veio junto com uma copa do mundo devastadora de negócios, uma mudança pessoal de domicílio e um namoro que, ainda bem, vez ou outra me trouxe pro eixo.
Foi também um ano de fé. Botamos energia e grana na nova caverna e no novo site. A casa está bonita. Sentir os autores e leitores fisicamente mais próximos dá uma sensação gostosa de pertencer a uma rede rica.
Não que não soubéssemos disso, claro, mas dá gosto apertar a mão e olhar no olho. O site novo, já nos ajustes finais, deixou bem claro que: ou você encontra parceiros potentes, que compram a briga com você, ou a coisa toda perde o sentido bem rápido. Restam poucos dias — e pouco fôlego — a esse 2014 malandro, e muito a fazer.
2015 vem com tudo.”
Felipe Ramos, o homem que coloca dinheiro na casa, nosso diretor de negócios:
“2014 foi um dos anos mais difíceis da minha vida.
Aprendi muito. Errei muito. Arrumei a vida. Fiz merda.
Tenho 32 anos e a vida toda procurei ter uma vida boa. Cercado por pessoas queridas e confortos. Sempre busquei a felicidade. Sorrisos diários e aplausos.
2014 foi um ano de ruptura, de descontruir a minha visão sobre o que é estar bem, estar feliz.
Sempre pensei que ser feliz era a somatória de viver momentos felizes. Viver cercado de amigos, viajar a lugares novos, amar. Enfim, sempre atribui a felicidade a essas “conquistas”.
Em 2014, aprendi que a felicidade vem de dentro. Que você pode ser feliz sem artifícios externos. Que não precisamos de “coisas materiais” para nos sentirmos felizes. Que essa sensação, se for realmente genuina, vem de dentro. Floresce. Brotase cultivada.
Aprendi que precisamos cultivar a alegria, mesmo na solidão. Mesmo na tristeza.
Foi um ano para rever a vida. Os valores. Os objetivos.
Entro em 2015 com o ímpeto de buscar mais alegria e serenidade nas pequenas coisas. Nos pequenos gestos. No viver mais simples. Sorriso fácil e dócil.
Quero ser um homem mais gentil e leve. Que deixe os problemas de lado. As desavenças para trás. Que valorize o contato humano e sorria.
Acho que a felicidade não se busca.
Se encontra. Dentro.”
Jader Pires, escritor e cronista afiadíssimo, editor e caseiro do Papo:
“E que ano. Quando 2014 chegou atropelando o 13, a ideia do conteúdo era estabilizar os números que conquistamos. O ano anterior foi de picos incríveis que puxavam outros bons números, mas o anseio era de fazer com que esses picos fossem mais um dia no nosso dia a dia.
E daí que o primeiro trimestre foi de pancadaria. O Facebook, outrora nosso amigo do peito, chegou no rabo de arraia e na trairagem. Não era sujeito de confiança mesmo. Dentro de casa, nossa equipe também levou pancada e bateu cabeça. Desejos iguais tentando seguir em rumos diferentes. Tiro, porrada, bomba. Foi de tudo. Se teve algo realmente salvador neste ano foram as férias tiradas, as folgas solicitadas, os sumiços dados.
Era o momento de pisar no freio.
“O que a gente realmente quer?”
O PapodeHomem se propõe a beneficiar as pessoas. Nada mais justo do que percebemos como podemos no beneficiar aqui dentro.
Começamos o processo de diminuir os textos publicados diariamente para que o crivo fosse efetivo na hora de editar um artigo. Deu certo. Menos publicações, mais textos fodas. Bingo!
O segundo passo foi estruturar nossa linha editorial. Agora todos os autores regulares possuem seus dias específicos para sair no PdH. Menos orgânico para ficar mais natural. Sabendo quem entra quando, os autores começaram a escrever de forma mais fluida, suas narrativas começaram a se ligar melhor, as edições passam por nós com menos peso.
E nossa voz ficou mais ampla.
Nossa casa é mais ampla. Quando eu fugi para o México em maio, a gente trabalhava em uma casa pequena e maluca. Quando voltei, estávamos terminando de acertar detalhes estruturais de uma casa linda e ampla que em poucos meses começou a receber mais pessoas e mais conversas e mais planos e mais sonhos.
Incrível como, quanto menos fazemos, mais fazemos.”
Rodrigo Cambiaghi, gerente dos projetos impossíveis, jardineiro, cara mais legal da casa e futuro paizão:
“2014 foi meu ano de resolver problemas.
Fiquei responsável por fazer com que os projetos que vendíamos para os anunciantes, fossem entregues corretamente.
Na teoria parece muito simples, mas na prática, quem trabalha com projetos sabe que o negócio é bem diferente.
A parte mais traiçoeira: é um trabalho silencioso. Ninguém sabe (nem deve saber) das manobras que se faz para que tudo seja entregue sem problemas. Também não há elogios quando ele é feito corretamente. Mas sobram esporros quando alguma coisa da errada.
Estou aprendendo a trabalhar e me motivar sem precisar de elogios e isso é um processo bem doloroso. Mas um aprendizado valioso.
Na minha última reunião semana passada, o gerente de uma multinacional que anuncia conosco falou pra mim:
“O PapodeHomem é de longe o veículo mais profissionalizado e divertido de trabalhar dos que a gente anuncia.”
Talvez ele não tenha percebido, mas essa frase valeu por um ano inteiro de porradas.”
Ismael dos Anjos, coordenador do Escribas, fotógrafo viajante e editor do Papo:
“Eu trabalho no PapodeHomem desde abril de 2013, mas só entrei no PapodeHomem esse ano.
Quando me juntei à casa, o objetivo era claro: tocar com exclusividade projetos para marcas via Escribas – empresa de custom publishing que faz ou já fez projetos para marcas como Sony, Boticário, Natura, Kaiser, Nivea Men etc. Eu estava cansado das redações de revista e do que se vende tradicionalmente como jornalismo, e topei.
Foi um período divertido e cansativo, interessante e estressante, que mudou um pouco de figura esse ano. Depois de escrever um quase nada vezes no portal em 2013, ampliei minha área de atuação: escrevi e editei mais textos para o PdHe passei a ajudar na concepção de projetos de conteúdo para o portal. Foi numa dessas que passei 33 dias viajando o Brasil para conversar com pessoas e fotografar os bastidores da Copa do Mundo no Brasil.
Sempre me considerei meio perdido em relação ao que quero fazer da vida, no universo e tudo mais, mas encontrei no PdH de 2014 oportunidades para testar a água e me assegurar de que faz sentido produzir conteúdo com propósito. Para 2015, desejo mais explorações para mim, para o Papo e para você que constrói esse espaço junto conosco.”
Felipe Franco, ilustrador, artista e designer da casa:
“2014, que ano maluco e cheio de desafios. Um ano em que minhas crenças e convicções foram caindo uma à uma, feito uma espiral de dominó.
Enquanto minha vida pessoal estava de cabeça para baixo, e eu mais perdido que virgem na zona, no Pdh as coisas não foram diferentes, a “Copa das copas” não foi generosa em números para nós da mesma forma que foi para os Alemães, e quando os númeos não são generosos cabeças rolam, foi assim que perdi meu braço direito aqui dentro, Rafael Tiltscher, nosso ex-designer, modelo e pagodeiro, acabou sendo a vítima e eu voltei a ser o lobo solitário da parte visual do PdH.
Mas o show tem que continuar e ainda tinha muito trabalho para fazer, enquanto a galera do conteúdo estruturou a nossa proposta editorial, definindo séries, autores e colunas para facilitar o trabalho diário, eu tentava me encaixar e achar meu espaço, – como eu posso ajudar o conteúdo com o que eu sei fazer, que é criar imagens? Como deixar o Pdh mais visual. Admito que ainda não sei como fazer isso e qual é o meu lugar no conteúdo mas estou com muitas idéias para realizar isso em 2015.
Mas nem tudo é merda, e que bom. Gosto de manter uma postura otimista com relação a vida, se nem tudo é tão bom, também não é tão ruim e se no racional e na lógica 2014 não foi dos melhores, foi também o ano que me descobri artisticamente, graças à uma indicação do Gitti fiz um curso muito FODA! Com o pessoal da Perestroika, o RUA.
Um dos primeiros curso de arte urbana no Brasil, com profissionais bem atuantes no mundo inteiro, curso este pensado e organizado pelo casal 20 do arte urbana e amigos Marcelo e Marina do Instagrafite, maior galeria de arte digital do mundo.
O Curso me rendeu uma das melhores experiências desse ano, fui um dos assistentes de Robézio e Tereza, o casal Acidum , para realizar a pintura de um mural gigante no sesc pinheiros.
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Essa experiência me mostrou quanto as artes gráfica me atraem, mais que a publicidade e o design, e como é isso que eu quero para o meu futuro, me joguei em cursos de xilogravura, eventos de arte urbana, workshops sobre história da arte iniciei um projeto chamado pessoal Bixo solto, onde pego Madeiras e “lixos” nas ruas, pinto elas com algum animal e solto de novo na rua, projeto esse que já vem rendendo frutos e até encomendas.
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Toda essa movimentação me fez achar o meu traço, minha forma de desenhar e fazer arte, ainda não é o ideal mas é algo que tenho gostado de fazer, tenho enxergado um futuro de possibilidades e acima de tudo tenho me identificando e sentido prazer.
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Não tenho como saber como vai ser meu 2015, mas quero encarar da mesma forma que quero encarar a arte – É tudo uma grande aventura, não sei o resultado final mas quero aproveitar a viagem.”
Luciano Ribeiro, o músico asceta e incansável editor e caseiro do Papo:
“Eu sinto que 2014 foi um ano um tanto pesado pra mim. Eu, que sempre falo de abertura, de falar com o coração, de se colocar de forma disponível, acabei me fechando. Olhando agora, o tempo passou voando e eu nem percebi que passei quase o ano inteiro trancado, tentando descobrir como executar da melhor forma aquilo que eu me propunha. Então, foi um ano intenso, porém silencioso.
Tentei me forçar a falar menos, a sair menos, beber menos, gastar menos (falhando em quase tudo).
Com isso, acabei me dedicando mais a fazer e ouvir música, a tocar guitarra, cantar melhor e entender como funcionam esses mecanismos que levam a gente a criar. O mesmo com o conteúdo do PapodeHomem. Escrevi muito pouco das coisas que experimentei no decorrer do ano, mas acho que nunca fui tão produtivo e objetivo. Editei umas dezenas de textos que eu gostaria de ter escrito, mas que me deixam feliz de ter colocado em mãos mais hábeis que as minhas.
Sinto que caminhei numa direção mais positiva nesse aspecto: consegui descobrir como sentar minha bunda na cadeira e, apesar das oscilações, fazer o que quero fazer.
O hiato que tivemos sem sede, quase uns três meses, foram fundamentais pra isso. Foi o período de mais introspecção.
Isso, no entanto, veio acompanhado de aspectos negativos, como tudo na vida. Eu acho que nunca senti tanta raiva, cansaço, frustração e carência quanto esse ano. Foi um período no qual cada descanso me fazia sentir como se tivesse tirando um elefante das costas.
A parte boa é que, quando consegui ver que não adianta ficar perseguindo cada crise que surge na minha mente, tentando resolver pontualmente, quando percebi o cansaço e o desgaste que gera atacar as coisas uma por uma, uma motivação diferente me veio.
Então, se 2014 foi um ano de isolamento criativo, acho que o próximo deve ser um ano mais de colheita.
Espero que consequências cada vez mais benéficas possam vir das nossas ações.”
Fabio Rodrigues, coordenador do lugar, professor do programa Cultivating Emotional Balance, desenhista, músico e pai do Pedroca:
“Neste ano eu tirei o lixo, lavei louça, brinquei, paguei contas, gritei, fiz silêncio, dei cursos e palestras, fiz retiros, andei pra lá e pra cá, surtei, briguei, falei mal dos outros, agredi, menti, me exibi, fiz todo tipo de merda que se faz em um ano.
Agora, no fundo mesmo, pelo meio disso tudo, aconteceram apenas duas coisas: 1) ajudei e fui ajudado pelas pessoas e 2) de resto, perdi tempo.
Por “pessoas” não digo perfis, sites, empresas, funções, profissionais, família, amigos, namorada, mãe, nada disso que habitualmente tomo por pessoas, mas os seres por trás destas aparências todas, seres que buscam — antes de tudo e como eu mesmo — encontrar satisfação, florescimento, uma vida com propósito, relações valorozas, destemor, lucidez — chame a felicidade como quiser. No final das contas, o que me valeu mesmo foi o quanto nos apoiamos nisso aí. Cada um à sua maneira e a seu passo.
Sinto que neste ano posso ter começado a descobrir que tenho muito mais amigos e parceiros do que podia imaginar, que preciso de mais apoio e que posso apoiar mais do que sequer sonhava, que este trabalho é tão grande quanto é apreciável. Fico lembrando do que há anos diz meu professor mais querido:
Só há um trabalho para fazer. Você está debaixo deste céu, com este corpo, para produzir estes benefícios. Está no lugar certo, no tempo certo, com os ensinamentos certos e companheiros certos.
Que a clareza e a felicidade possam surgir, seguir e aumentar para cada um.
Imensa, tremenda gratidão! Alegria!”
Gustavo Gitti, coordenador do lugar, professor de TaKeTiNa, colunista da Vida Simples e conector de mundos:
“Narrativa é sempre mentira, ainda mais quando costura um monte de movimentos ao nosso próprio umbigo. Porém, o Guilherme me ligou ontem pedindo que contasse como foi 2014 para mim, então vamos lá. Vou escrever pensando que cada ponto pode servir como uma possibilidade também para você. O que não servir pode apenas ser motivo para você se alegrar com minhas alegrias. 😉
Olhando aqui na minha agenda do Google, 2014 começou com um retiro de 7 dias com o professor Alan Wallace, no CEBB Caminho do Meio (Viamão, RS), sobre os vários processos de transição: vida, meditação, sonho, morte… Logo depois a Isabella me levou para ver Cacá Carvalho finalizando sua trilogia de peças do Luigi Pirandello (se souberem que ele está em cartaz, não percam!). Depois teve a quarta temporada de Louie, também imperdível.
Tive a grande honra de entrevistar Jetsunma Tenzin Palmo (hoje o vídeo sobre amor genuíno está com mais de um milhão de visualizações!) e de presenciar seus ensinamentos durante um retiro em Recife. Fui ouvir Dzongsar Khyentse Rinpoche em Cotia e no Rio de Janeiro. E recentemente Namkhai Norbu Rinpoche aqui em São Paulo. Além dos retiros com Lama Padma Samten. Além dos livros publicados pelo querido Vítor Barreto e sua Lúcida Letra. Para quem tem conexão com os métodos de transformação disponíveis no que chamamos de “budismo”, o Brasil é a cada vez mais um bom país para se viver.
Fiz um retiro fechado de apenas 10 dias no CEBB Darmata, em Timbaúba (PE). Agradeço demais o apoio de Marcia Baja, Henrique Lemes e Lia Beltrão.
Fui ver Bobby McFerrin, Brad Mehldau, Gero Camilo, Pitanga em Pé de Amora… Foi o primeiro ano casado com a Isabella Ianelli. Mais do que esposa, ela é uma parceira que me apoia nesses movimentos todos — muitas vezes ajudando diretamente, como no transporte de instrumentos da TaKeTiNa, pensa!
Ofereci TaKeTiNa no SESC Vila Mariana e também em um fim de semana intensivo na Vila Madalena, ambas as turmas com 45 pessoas. Ano que vem tem mais. Agradeço a querida Patrícia Passoni, que é minha assistente e em breve se tornará uma professora.
Nunca tomei tantos cafés e chás com pessoas que não conhecia antes. É uma alegria e um desafio isso de acompanhar mais e mais vidas.
No lugar, além do espaço online repleto de práticas e relatos e vídeos e áudios dos encontros que realizamos, agora contamos com uma sala na rua Monte Alegre 1370 (alugada na casa do PapodeHomem), onde oferecemos noites de silêncio toda segunda, e uma sala em Joinville, com noites de silêncio às sextas.
Isabella Ianelli conduziu um grupo de estudos do livro Sobre a arte de viver. Ele acaba quarta agora, em uma conversa sobre a morte, às 19h30. Todos estão convidados (não é necessário ter vindo nos outros). É só chegar.
Eduardo Amuri ofereceu 3 turmas do curso “Pó mágico” em São Paulo e uma turma em Porto Alegre. Fábio Rodrigues ofereceu pela primeira vez o curso “Equilíbrio”. E convidamos Henrique Lemes para um curso de fim de semana, que foi incrível: “Brilho no olho”. Eu ofereci duas turmas do curso “Resposta padrão para qualquer problema de relacionamento” (a primeira delas com a ilustre presença do Fred Mattos como um dos professores). Ano que vem tem muito mais.
Aqui no PapodeHomem comecei a coluna “Como a gente se transforma“, que já atrasou. Mas domingo agora sigo.
Ah, fui convidado para palestrar em Campinas: “Como aproveitar a vida”. Em breve eles vão publicar no YouTube. Ano que vem pretendo ir a algumas capitais oferecer cursos menores via o lugar e também via CEBB.
Sigo escrevendo mensalmente para a Vida Simples. E sigo conduzindo prática toda quinta-feira no CEBB São Paulo.
Agradeço demais sempre a todos do PapodeHomem pelo apoio incessante!
Desejo de coração que em 2015 mais e mais pessoas possam aprender a parar, relaxar, soltar qualquer fixação a conteúdos, histórias, bolhas e identidades, respirar livremente, olhar com profundidade e cultivar um coração mais amoroso e compassivo. Que ninguém tranque e que todos possam atravessar qualquer experiência.
Seguimos!”
Luiza Oliveira e Ana Higa, a talentosíssima dupla dinâmica responsável por todos os vídeos da casa:
Lu e Higa não escreveram textos, mas acho que os vídeos que elas fizeram esse ano – pelo Papo, pelo lugar e pelo Escribas – falam por si. Encerro com três deles:
Esse abaixo foi feito para Sony, conta que atendemos pelo Escribas:
Por fim, um clássico dos clássicos, pra não dizer que só falamos de flores e abstrações:
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Um giga-agradecimento a todos os autores (os colunistas, os regulares, os esporádicos e os novos), muitos dos quais vamos nos encontrar sábado que vem, aqui na casa nova: Alex Castro, Fred Mattos, Victor Lisboa, Eduardo Pinheiro, Bruno Passos, Alberto Brandão, Débora Cortela, Pedro Américo, João Baldi, Rob Gordon, Camila e Anna Haddad, Felipe Laredo, Isabela Ianelli, Rodrigo Ghedin, Pedro Burgos, Everton Maciel, Rafael Nardini, André Gravatá, o eterno Gus Fune, Bia Amorin, Paulo Leirer, Marcos Bauch (me perdoem os esquecimentos!)… Um abraço em todas as pessoas que seguem acreditando e, de alguma forma, colaborando para o Papo, o lugar e o Escribas se manterem vivos.
A todos nos lendo agora, um obrigado do tamanho do mundo.
O olhar e atenção de cada um de vocês é o que segue nos mantendo de pé.
Ao PapodeHomem, ao lugar e ao Escribas, desejo do fundo de meu coração que se viabilizem da melhor forma possível. Que aquilo que realmente fazemos – beneficiar por meio de conteúdo, encontros e ideias – cruze os mares e ganhe céus. Vem, 2015.
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.