Felicidade é um conceito difícil de definir. Muitos filósofos e cantores de axé já tentaram, mas nunca chegaram a um consenso que deixasse todos os interessados felizes.
Como humildade é uma fraqueza, eu vou definir o que é felicidade:
“Felicidade é tomar 10 chopes na Oktoberfest de Blumenau”
Muita gente vai para a Oktoberfest para fazer uma versão germânica do carnaval (é isso mesmo). Já outros vão exclusivamente para experimentar todos os chopes disponibilizados na festa.

Quer dizer, o chope oficial (da Brahma, excelente) não foi bebido na festa porque eu já o conheço de outros sábados à noite. Os quatro chopes da Eisenbahn também foram descartados porque são igualmente bem conhecidos do meu paladar.
Sobraram as cervejarias Heimat, Wunderbier, Bierland e Zehn Bier, cada uma com uns quatro sabores distintos (pilsen, weiss, dunkel e algum outro meio maluco que varia em cada empresa) e as cervejas européias importadas vendidas geladas à preço de supermercado.
Meu irmão menor, o verdadeiro idealizador da Grande Corrida da Cerveja com quem dividirei as garrafas que eu receber de royalties, decidiu que iria passar a noite bebendo Franzikaner. O outro irmão quis beber apenas Heimat e Eisenbahn. O Junior, com quem me encontrei na festa, só tomou Eisenbahn no seu canecão.
Eu não, pois era um homem com um objetivo claro: experimentar todas.
É claro que eu cumpri o prometido e até repeti um chope que eu gostei muito, mas como esqueci qual era terei de voltar lá e experimentar todos novamente.
Isto, meus amigos, é felicidade.
Daniel Bender é gremista, escreve na Papo de Homem e também é dono do Bender Blog, onde você vai achar outros textos sobre a essência da vida, como esse.
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