Obs.: antes de mais nada, os gêneros podem ser trocados livremente durante todo o texto.
Tudo começa com uma pergunta típica dos produtos Polishop: “você ama sua companheira, mas a vida atribulada não te deixa dar a atenção que ela merece? Você ama namorar, mas ama também os seus amigos? Seu casamento é importante, mas tomar uma cerveja com os colegas faz muito bem?”.
Depois, vem o alívio: “nós temos a solução!”.
Chamado de BroApp, ele promete ser o bróder que te cobre a todo momento, que divide contigo o “fardo” que um relacionamento pode criar. O aplicativo (disponível só para Android, mas com promessa de ser disponibilizado em iOS em breve) é bem simples e esperto. Você programa informações para que ele envie mensagens fofas para a sua pequena em momentos que você está ocupado demais, por exemplo, vivendo.







Eu poderia passar algumas linhas escrevendo sobre a loucura de mandar mensagens carinhosas quando não se quer mandar mensagens carinhosas para acimentar qualquer tipo de relação (mesmo que seja só uma “fodinha”) com a intervenção de textos de celular pré-programados com o intuito de ser figura constante no cotidiano da outra pessoa.
Mas, em vez disso, achei que tudo se resolveria com a criação de um outro aplicativo que pudesse ser usado em conjunto com o BroApp, que seria o passo natural da relação. Poderia ter qualquer outro nome, mas, dados os eventos recentes que culminaram em um belo texto do PapodeHomem, escolhi o RicardãoApp.
Com essa belezinha da tecnologia, embasado em complexos algoritmos de multi-análises e profunda noção de como as coisas funcionam na prática, enquanto o “Bro” estaria cuidando do amigo, o “Ricardão” estaria — também — cuidando do bem máximo do rapaz: sua namorada.
Basta ela baixar o app e cadastrar tudo certinho. Enquanto ele aproveita o tempo ganho, ela utiliza o mesmo tempo com algo útil:

Em um mundo ideal, perfeito mesmo, ainda existiria um último e derradeiro App: o que, de hora em hora, avisaria: “sabe de nada, inocente!“.
Obs.: novamente, os gêneros podem ser trocados livremente durante todo o texto. A imagem do RicardãoApp foi feita pelo amigo Felipe Franco.
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.