Nota do editor: se você quer pular tudo e garantir seu ingresso antes que eles se esgotem (ano passado foi fo-da, lotou e deu fila de espera), vem por aqui.
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Resumo do que foi nosso último evento, o "PAI: desafios da paternidade atual"
Enquanto escrevo esse texto, tenho apenas uma outra aba aberta em meu computador. Nela está um email de agradecimento recebido por nós:
"Estava em conversa com o Jader, mas queria que chegasse a todos da Casa!
Seguinte, não sei se vão lembrar ao certo, mas já estive em contato com vocês, na época da (Cabana) do PdH ainda.
Tinha perdido minha vó, estava no início da faculdade, quebrado, fodido, sem um rumo e solicitei ajuda pra vocês… Infelizmente, eu tava quebrado de verdade, e não consegui pagar a Cabana mesmo com os abonos que vocês iriam me dar.
Porém, tudo passou, o tempo, minha graduação, e diversas experiências na minha vida.
Venho aqui para agradecer. Pode ter sido um ato voluntarioso de vocês que acabou não se concretizando, mas sempre que estava por baixo, sabia que teria gente no mundo que quer ver o próximo bem (assim como eu sempre fui) e por isso, me rolou muita motivação, por aquele simples ato de vocês terem se disposto a me ajudar.
Cara, obrigado.
Eu me formei, trabalho, tenho uma condição financeira boa para início de carreira, sou destaque nas áreas que atuo (principalmente no ambiente acadêmico – pós)… Não tenho como agradecer a motivação que vocês me deram, e aos conselhos indiretos pelos posts.
Se tenho essa formação, se sou um cara melhor, com aspectos diferentes da maioria, em parte, é pela ajuda que vocês se propuseram a realizar em minha vida.
Obrigado, novamente."
É isso o pedido que mais escutamos dos homens em nossos encontros e eventos: um anseio por parcerias.
E aqui me refiro a uma perspectiva muito específica, que escutei primeiro ser falada pelo Gustavo Gitti, anos atrás. Parceria seria quando o movimento de um beneficia o movimento do outro na vida.
Uma amizade de décadas pode ser uma parceria ruim — por vezes são relações que nos travam e nos ajudam a manter uma visão estagnada e diminuída de nós mesmos. E podemos ter grandes parcerias sem a vontade de ir pro bar com a pessoa toda semana.
Parceria vai além da amizade e da afinidade. É um senso mais profundo, que diz "estamos nessa juntos". Nesse texto falei mais disso, em detalhes.
O PapodeHomem inteiro é sobre isso. Os 11 anos de vida que vamos completar seis de dezembro também são.
E o que vai ter no Homens Possíveis 2017, qual a programação?
A edição desse ano deu um salto de qualidade. Trouxemos Natura Homem e Philips como patrocinadores, o que vai deixar o evento ainda melhor. É uma alegria ver marcas que realmente acreditam na transformação masculina se juntar a nós nessa caminhada.
Teremos uma programação recheada, de 9 da manhã às 18h30. Combinando teoria e prática, com espaços para diálogo e troca de experiências com pessoas dispostas a se ajudar.
Vamos conversar sobre o que está acontecendo com os homens, como se cultivam melhores parcerias, saúde, sexualidade, dinheiro, maturidade emocional, sucesso, trabalho e família.
Vai ser no Espaço Moni, em São Paulo, perto da Praça Panamericana e com estacionamento do lado (pago). Vejam que beleza:
E aqui a grade completa — ainda em finalização:
8h00 – 9h00: recepção e café da manhã
9h00 – 9h30: abertura + atividade de integração (pode confiar, não é nada daquelas chatices que te fazem sentir-se um idiota)
9h30 – 10h30: Roda de papo: "O que acontece com os homens hoje e como podemos cultivar melhores parcerias, na prática?", com Ivan Martins (jornalista) e Túlio Custódio (sociólogo)
10h40 – 11h40: "Felicidade e alta performance no trabalho: uma utopia possível?", com Sérgio Chaia (ex-CEO Nextel e Sodexo) e Alexandre Teixeira (autor do excelente livro "Felicidada S/A"), mediada por Eduardo Amuri (escritor e consultor financeiro)
11h50 – 12h50: Convidado especial chegando
13h00 – 14h45: ALMOÇO
15h – 15h30: Integração
15h40 – 16h40: "Quebrando a caixa-preta da sexualidade masculina", com Sidnei DiSessa (psicólogo com mais de 30 anos de prática, especializado em sexualidade masculina) e Lam Matos (coordenador nacional do IBRAT — Instituto Brasileiro de Transmasculinidades), mediada por Fred Mattos (psicólogo)
16h40 – 18h: INTERVALO + LANCHE
17h – 18h: "O que é e como cultivar felicidade genuína em nosso cotidiano?", com Henrique Lemes (praticante budista que passou 2 anos em retiro de silêncio e roda o Brasil conduzindo atividades ligadas ao florescimento humano e prática de meditação)
18h10 – 18h30: Homenagem Homens Possíveis & encerramento
18h30 em diante: Happy Hour imperdível com a banda "Santa Jam"
Quem já confirmou presença?
Teremos convidados que são prata da casa e outras novidades que nos encheram de alegria ao dizer sim para nós.
Alexandre Teixeira
Alexandre palestrando no TEDx Jardins
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, trabalhou em algumas das principais redações do país, sempre na área econômica e de negócios. Foi repórter do Jornal da Tarde e do Valor Econômico, além de editor das revistas IstoÉ Dinheiro e Época Negócios.
Foi redator-chefe da revista Época Negócios.
Alexandre passou um ano dedicado, quase exclusivamente, a uma pesquisa sobre felicidade no trabalho, e escreveu o livro Felicidade S.A, seu livro de estreia. É também autor do excelente livro "Rotinas Criativas".
Sérgio Chaia
Ex-CEO da Nextel e Sodexo, hoje se dedica a mentorias de outros CEOs e técnicos de atletas de alta performance. Autor do livro "Será que é possível?".
Entrevista que gravamos com o Sérgio em 2015
Ivan Martins
Jornalista, curioso, afetuoso. Colunista da Época, escreve semanalmente textos imperdíveis sobre relações e a convivência entre os sexos.
Ivan fala em 0:14 — esse é o trailer do documentário feito por nós junto da ONU e Grupo Boticário
Fred Mattos
Fred nos ensina sobre maturidade emocional
Psicólogo provocador, autor dos livros "Relacionamento para Leigos" e "Como se libertar do ex". Oferece cursos e palestras sobre maturidade emocional, comunicação não-violenta e relacionamentos amorosos.
Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas cultiva a felicidade, lava pratos, oferece treinamentos online em A Mente Humana, escreve no blog Sobre a vida e no PdH — no qual foi autor de alguns dos textos mais marcantes sobre nossa visão, como "Solidão Masculina" e "Sexo, dinheiro, força e poder: as prisões masculinas".
Eduardo Amuri
Amuri no TEDx
Em suas próprias palavras, "me interesso pela relação do homem com o dinheiro e busco entender como o potencial financeiro pode ser utilizado para transformar nossas vidas.
Além das questões econômicas, me interesso também por explorar a ideia de que empresas podem ser construídas e reestruturadas de maneira mais humana e menos quadrada, beneficiando quem produz e quem consome.
Presto consultoria financeira para famílias, autônomos e pequenas empresas, cuidando também da gestão do Lugar.
Se interessa por nossa relação com o dinheiro e busca entender como a inteligência financeira pode ser utilizada para transformar nossas vidas.
Dedica grande parte do meu tempo a projetos relacionados ao tema, com foco em diferentes públicos. Acredita fortemente que dinheiro não é assunto de economista.
Oferece consultoria para famílias, autônomos e pequenas empresas desde 2011. Além dos projetos relacionados à finanças, cuida também da gestão do lugar.
Dá pra saber mais dele no www.amuri.com.br.
Sidnei diSessa
Psicólogo especialista em sexualidade masculina, com mais de 30 anos de prática. Diretor do Instituto H. Ellis, em São Paulo. Co-autor do livro "Sexo, tire suas dúvidas".
Membro da ABEIS — Associação Brasileiro de Estudo das Inadequações Sexuais. E membro da SBRASH — Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana.
Guilherme Valadares (eu mesmo)
Falei sobre transformação masculina no TEDx RuaPortugal, no Maranhão
Tenho me dedicado a pesquisar e escrever sobre masculinidades há dez anos. Fundei o PdH (onde atuo como gestor e editor-chefe), co-fundei o Escribas e o lugar (espaço de transformação coletiva) — além de iniciar outros quatro ou cinco projetos de negócio que falharam horrorosamente.
Sou professor certificado do programa CEB (Cultivating Emotional Balance). Membro do Comitê #ElesporElas da ONU Mulheres. Co-criei e produzi o documentário "Precisamos falar com os homens?". Fui escolhido bolsista do programa Jornalista de Visão, do Instituto Ling, que premia profissionais de destaque na área — estou usando a bolsa para uma série de viagens ao redor do mundo, investigando possibilidades mais humanas e eficazes de se fazer jornalismo.
Nos últimos anos tenho palestrado e conduzido imersões sobre jornalismo compassivo, comunidades digitais benéficas, empreendedorismo digital, gênero e masculinidades, para empresas, marcas, pessoas, coletivos e quem mais me convidar. E atualmente tenho tido enorme alegria ao escrever pequenas ficções no Instagram.
Santa Jam
Os responsáveis pelo som de nosso happy hour. Se programem pra não perder o som deles.
Henrique Lemes
Praticante budista sob a orientação do Lama Padma Samten. Passou dois anos em retiro de silêncio. Hoje se dedica a oferecer ensinamentos sobre florescimento humano e meditação em todo o Brasil.
Aqui um vídeo gravado com ele após sair do retiro: (vale cada minuto)
Henrique narra o que aprendeu após dois anos em retiro de silêncio, dedicado à prática da meditação
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…dentre outros convidados que estão pra confirmar.
Vem cá, é um dia inteiro pra homens desconstruídões e sensíveis?
Não.
É um dia pra pessoas comuns, como eu e você — sejam sensíveis, brucutus, heteros, gays, bi, ateus, evangélicos, budistas, o que for. Todas orientações, classes, cor de pele e religiões são muito bem-vindas.
Mulheres podem ir?
Com certeza. As portas estão abertas a elas e os ingressos à venda.
Esse é um evento sobre construção de pontes. Entre todos e todas nós.
Como foram os últimos eventos de vocês? Quero ter certeza de que estou investindo meu dinheiro bem.
Fazemos isso há anos. Abaixo mais fotos do "PAI: os desafios da paternidade atual", que foi de encher o peito de orgulho:
Aqui ainda mais fotos do Homens Possíveis 2016.
E a primeira turma do curso de equilíbrio emocional pra homens:
Espetacular, estava esperando algo assim acontecer! Onde me inscrevo?
Corre aqui pra segurar o seu, o ingresso custa apenas R$150.
Hmm… esse ingresso pode ser um belo presente, hein. Será que convido um amigo ou ofereço a inscrição pra alguém que possa se beneficiar?
Claro, seria uma belíssima atitude. É super comum as inscrições para nossos cursos, eventos e encontros serem presenteadas. Pode presentear por aqui.
Adorei tudo! Mas não consigo bancar o ingresso nesse momento, o que faço?
Separamos 10 ingressos para viabilizar a ida de pessoas que estão em um momento de vida no qual se beneficiariam muito de estar lá, mas não conseguem arcar com isso.
Caso seja o seu caso, envie um email para conteudo@papodehomem.com.br explicando sua situação e o que o motiva a estar no Homens Possíveis conosco. Não deixe o dinheiro ser um trava.
Mais pessoas precisam saber disso. Como ajudo vocês a divulgar?
Essa pergunta é música pra nossos ouvidos! Pra divulgar, pode usar a imagem abaixo, que fizemos especialmente para as redes sociais:
E aí você linka direto pra esse artigo.
Ao comprar esse ingresso, pra onde vai o dinheiro?
Vai pra um projeto que se dedica à transformação de masculinidades pelos últimos 11 anos. Tudo que entra no PdH é reinvestido na comunidade e na própria rede. Ninguém aqui ficou rico — quem toca veículos independentes sabe como é árduo pagar as contas.
Em resumo, o seu dinheiro vai ajudar a manter o PdH de pé e alcançar cada vez mais homens e mulheres.
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Estamos vivendo num tempo em que há escassez de espaços para acolhida, apoio e transformação dos homens. Locais nos quais a masculinidade possa ampliar sua visão de mundo.
Nosso evento é também para isso.
Um local para nos unir e colocar a mão na massa e cultivar parcerias reais, indo além de conceitos teóricos e blá blá blá.
Espero muito ver vários de vocês lá! Esse é um encontro pra quem ama ou odeia o PdH, é uma chance de ver de perto o que realmente fazemos — que é muito mais interessante do que qualquer artigo publicado aqui.
Se inscrevam aqui. E qualquer dúvida, crítica ou sugestão, seguimos nos comentários.
Um grande abraço.
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.