Por US$ 16,4 milhões (R$ 26 milhões). Foi com esse preço que um raro carro de corrida Ferrari 250 Testa Rossa, de 1957, foi vendido em um leilão feito pela empresa americana Gooding & Company, da Califórnia, que recebeu 10% do valor da venda.

A 1957 Ferrari 250 Testa Rossa. Os tiozinhos são vendidos separadamente

Com esse valor, o conversível vermelho se tornou a compra mais alta em leilões, batendo o recorde de 2009 (para leilões de Ferrari) que pertencia a outra italiana vermelhinha, uma Ferrari Testa Rossa, arrematada por US$ 12,4 milhões (R$ 19 milhões) em Maranello, na Itália. Me parece uma boa hora pra tirar a sua Ferrari da garagem, dar um belo trato com uma boa cera e botar pra leiloar. Mas só ganha mesmo quem tiver uma Testa Rossa.

Só existem 18 dessas no mundo todo e nem todos os modelos devem estar em dia com sua estrutura e sua mecânica. A Ferrari leiloada nos Estados Unidos é mais rara (e, consequentemente mais cara) por ser a primeira Testa Rossa a ser construída. Inclusive, essa belezinha serviu de protótipo para a fabricação dos outros automóveis.

A 1957  Ferrari 250 Testa Rossa foi, inicialmente, um carro de corrida que chegou a vencer a competição mais antiga de velocidade e resistência chamada 24 Hours of Le Mans, em 1958. Ainda assim, está longe de ser o carro mais caro já vendido – um Bugatti Type 57SC 1936 Atlantic vendido por mais de US $ 30 milhões em outro leilão da Gooding and Company no ano passado.

Vale ressaltar, até para justificar o título desse artigo, que a Ferrari vendida em questão foi completamente restaurada e teve somente dois donos em 40 anos. Crise econômica americana para alguns, oportunidade de compra com valor recorde para outros.

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Jader Pires

É escritor e colunista do Papo de Homem. Escreve, a cada quinze dias, a coluna <a>Do Amor</a>. Tem dois livros publicados