Turbo: o rock do calor belenense ao frio sueco | Eu ouvi pra você #16

Quando uma banda muda de ares para produzir melhor

Algumas figuras podem nunca conseguir aquele apreço da grande mídia, mas se tornam ícones para uma determinada cena local. 

Em geral, é um cara que seguiu um caminho de muito trabalho, lançando seu material, galgando shows, persistindo e fazendo o som, independente das causas e das dificuldades. 

É bem o caso do Camillo Royale, guitarrista, vocalista e compositor da banda Turbo. Ele, literalmente, tem anos e anos de experiência como músico independente. Horas e mais horas de palco, trabalhando com inúmeros projetos, próprios ou não. 

Em Belém, caminhar pelos mais variados corredores, falando e colaborando com gente de todo tipo, fez com que Camillo se tornasse uma espécie de ícone local e isso convergiu para o que, hoje, podemos considerar o clímax da trajetória: sua ida para a Suécia, para gravar com Chips Kiesbye, que tem no currículo bandas como Hellacopters, Millencollin e Sahara Hot Nights.

No melhor estilo Jamaica Abaixo de Zero, a banda saiu do "calor senegalês" de Belém e se internou 12 horas por vez, durante 18 dias, no estúdio Music-a-Matic, em Gotemburgo. 

Frio, a dificuldade de comunicação e consequente total imersão no trabalho parecem ter feito bem a eles. Essa atmosfera pode ser sentida nas músicas.

Para quem gosta de um rock'n roll simples e cheio de entusiasmo, vale totalmente o play.

Eu sou Spartacus (2015)

 

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publicado em 26 de Agosto de 2015, 19:16
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Luciano Ribeiro

Cantor, guitarrista, compositor e editor do PapodeHomem nas horas vagas. Você pode assistir no Youtube, ouvir no Spotify e ler no Luri.me. Quer ser seu amigo no Instagram.


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