Troco sexo por livros digitais

Então pega essa (com, claro, toda a educação que me é pertinente): de acordo com uma pesquisa realizada pela Kno, Inc., empresa que desenvolve softwares de educação, 70% dos estudantes universitários que participaram da análise prefeririam ter livros digitais em vez de textos físicos. Desses, 25% estava tão de saco cheio de carregar livros pesados que se dispunham a ficar um ano sem fazer sexo em troca da utilização de livros digitais na faculdade.

Um ano. Sem sexo.

A sala de um aluno que cursa o terceiro ano de biologia é mais ou menos assim

Vamos pensar melhor no assunto. Não há novidade alguma que estudantes universitários não são os maiores fãs de livros didáticos. Ainda na pesquisa, 62% dos entrevistados disseram que iriam estudar com maior frequência se eles pudessem acessar seus livros em qualquer lugar sem ter que levá-los todos por aí, enquanto 54% disse que isso tornaria o estudo mais eficiente. 71% dos estudantes universitários disseram que estavam dispostos a "entrar na era digital", colocando necessários materiais de leitura em um aplicativo móvel, desktop ou através da web.

Faz sentido. Carregar livros pesados, não tê-los a disposição o tempo todo, ter que trocar de material a cada aula e ainda ocupar um espaço considerável nos minúsculos dormitórios de faculdade pode trazer medidas quase desesperadas para que mudanças boas aconteçam.

Mas sem sexo, amigo. Na faculdade.

Memo?


publicado em 22 de Agosto de 2011, 07:10
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Jader Pires

É escritor e colunista do Papo de Homem. Escreve, a cada quinze dias, a coluna Do Amor. Tem dois livros publicados, o livro Do Amor e o Ela Prefere as Uvas Verdes, além de escrever histórias de verdade no Cartas de Amor, em que ele escreve um conto exclusivo pra você.


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