A gente vive tentando se esquivar de erros que deixam marcas pra sempre em nossas vidas. É assim quando começamos novos relacionamentos, trocamos de emprego, decidimos o momento de ter um filho e... quando escolhemos o desenho de uma tatuagem.
Ainda que os métodos para apagar os desenhos de nossas peles estejam evoluindo, o sacrifício e as marcas ainda são suficientes para nos fazer pensar uma, duas ou três vezes antes de decidir. Ou pelo menos deveriam.
Nessa semana, por exemplo, o caso de um torcedor do Flamengo que decidiu tatuar o "manto rubronegro" foi revivido e, por mais que eu seja bem fanático por futebol, eu juro que não consigo entender o que levou o indivíduo a fazer isso.
A única alternativa que vem a minha cabeça é que o cara perdeu uma aposta. Mas logo depois chego a conclusão que para perder a aposta ele teve, em primeiro lugar, que apostar isso e, convenhamos, que tipo de aposta você faz para colocar isso como condição?
Foi então que encontramos o trabalho do tatuador iraniano-alemão Mo Ganjii que dedicou toda sua carreira a desenvolver tatuagens minimalistas com um único traço do começo ao fim. Segundo o artista e também segundo coisas que discutimos aqui e aqui, a simplicidade é um dos segredos para a vida e ele aplicou isso desde quando decidiu largar um estável e bem remunerado emprego corporativo para virar tatuador e desenvolver seu talento pessoal.
Lembra quando falamos lá no começo sobre tomar decisões difíceis que deixam marcas para sempre? Pois é, nesse caso, parece que deu certo. Você também acha?
Gosto se discute?
publicado em 23 de Maio de 2017, 21:31