É tempo de agir

Recursos para quem deseja trabalhar com homens e masculinidades

Essa página é um repositório de materiais e referências para ajudar e inspirar todos e todas que desejem atuar no território das masculinidades.

Seja com uma iniciativa local, tão pequena quanto cinco amigos reunidos na sala de casa (acreditamos muito na força de pequenos grupos), seja uma iniciativa de maior escala, envolvendo escolas, universidades, empresas e órgãos públicos.

Link Youtube | Assista e compartilhe nosso documentário na íntegra

Desde o dia 29/08, quando o nosso documentário "O silêncio dos homens" estreou, seguimos atualizando esta página com materiais exclusivos.

Conheça aqui os bastidores, a diversa rede de profissionais envolvida e a metodologia do projeto. Contamos com a viabilização de Natura Homem e Reserva, além do apoio institucional da ONU Mulheres.

Baixe aqui o report da nossa pesquisa, Volume 1

Aqui estão os achados de nosso estudo com mais de 40.000 pessoas. Mas em breve também teremos um mapeamento nacional de projetos e um guia de como criar um grupo de homens — atualizando as versões que temos publicadas hoje no PdH.

Optamos por fazer um lançamento seriado. Este é o primeiro volume, em versão desktop e para Whatsapp, para você poder compartilhar com a família, amigos e quem mais quiser.

Um ano depois do documentário:

O documentário O silêncio dos homens deixa um convite: que os homens tomem iniciativas neste movimento de transformação, que reflitam sozinhos ou que se reúnam entre amigos, em grupos, pequenas comunidades para, juntos, caminharem por rotas mais construtivas.

O Grupo Hora.H foi um dos que surgiu próximo à estreia do documentário e, um ano depois, eles se reuniram com a equipe da nossa produção para conversar sobre os desdobramentos desse percurso.

Assista ao vídeo:

Quero receber os próximos volumes do estudo "O silêncio dos homens", assim como materiais de pesquisa futuros do Instituto PdH

Se cadastre aqui

Conheça nosso mapeamento nacional de iniciativas ligadas à transformação dos homens

Aprenda como criar um grupo de homens 

Bastidores da produção do doc, com cenas da roda gravada após a terceira edição de nosso evento anual "Homens Possíveis" (curioso? conheça mais aqui)

Que mais e mais grupos possam surgir em todo o país! Será que conseguimos ter ao menos um desses grupos em cada um dos 5570 municípios do país? 

Chorinho: aprenda a derrubar muros e construir pontes

Um pedido: publiquem reviews e análises críticas do nosso documentário e nos marquem nelas?

Usem #osilênciodoshomens e  marquem o @papodehomem em suas divulgações, pra encontrarmos as impressões, críticas e elogios de vocês.

Se puderem postar suas avaliações sinceras do filme usando a hashtag, vamos adorar. 

Prometemos ler todas. Elas vão nos ajudar a melhorar e nos inspirar em próximos projetos.

Sugestões de perguntas para debate após sessões de “O silêncio dos homens”

Fizemos "O silêncio dos homens" pensando justamente na realidade em que os homens tem dificuldades de se abrir e dialogar sobre sentimentos e aflições. Por isso seria lindo se cada exibição do filme pudesse ter uma roda de conversa para que as pessoas pudessem trocar reflexões sobre o filme, sobre a vida e as masculinidades. 

  • Para facilitar a condução dessa roda, vale deixar claro para todo os convidados quais são os objetivos da roda de conversa: ser um espaço de reflexão, troca, florescimento humano, acolhimento e parceria.

Queremos incentivar espaços de escuta, oferecimento e aprendizado, que o desloque para fora de sua zona de conforto, que seja sustentável e ajude os participantes a florescer e nutrir melhores relações em todos os sentidos. 

  • Também é importante combinar: quais serão os valores adotados pelo grupo? Acolhimento, empatia, compaixão, abertura, não-violência, flexibilidade, altruísmo, respeito...?
  • É sempre bom estabelecer um acordo de convivência, ou seja, antes de começar a conversa, definir algumas estratégias que vão facilitar o diálogo e criar um ambiente menos hostil: 
  • Qual vai ser a dinâmica de fala? Basta interromper alguém para pedir a fala? Levantar o dedo? Quando um fala, todos escutam? 
  • Direcionem sempre para fala em primeira pessoa; nada de teorias genéricas e palestrinhas, é sobre o que sentimos, o que vivemos, na prática 

Pode parecer bobo, mas são questões importantes. Temas sensíveis ou polêmicos podem se transformar em brigas se isso não for alinhado. Participantes mais tímidos podem ser engolidos pelos mais dominantes.

Que o espaço de conversa após o filme possa ser como um círculo de confiança: seguro, acolhedor, construtivo, reflexivo.

Sem mais delongas, seguem algumas perguntas que podem ser interessantes abrir na roda — à vontade pra usarem as suas próprias como acharem melhor, claro:

- O que foi apresentado no documentário de novidade pra vocês? O que chamou atenção como novo e/ou mais interessante? Por qual motivo?...


- De que maneira o conteúdo apresentado te toca? Qual a relevância da conversa sobre masculinidades pra vocês, pessoalmente?


- Quais pontos o documentário poderia ter tratado melhor ou com mais profundidade? Quais foram pontos cegos? 


- Quais perguntas ficam em aberto para vocês? Como podemos seguir investigando essas perguntas?


- Quais são caminhos para fazer com que a conversa sobre masculinidades alcance mais pessoas? Como fazer com que o diálogo sobre o tema avance de mãos dadas com tudo que o movimento das mulheres já conquistou, escutando atentos ao que elas têm a dizer?


- O que podemos fazer para promover mudanças em nós mesmos, pensando no que foi visto no filme? Como promover mudanças nos ambientes e comunidades e espaços de trabalho onde já estamos?


- Quais seriam próximos passos e ações concretas que podem ser feitas de agora em diante? Será que conseguimos estruturar um grupo pra promover encontros regulares sobre masculinidades? Quem aqui teria interesse e como ele poderia funcionar? A mudança demanda ação sustentada e de longo prazo.

Ótimos diálogos.

Um grande abraço, em nome de todos e todas da equipe PdH.


publicado em 23 de Agosto de 2019, 14:30
File

Guilherme Nascimento Valadares

Editor-chefe do PapodeHomem, co-fundador d'o lugar. Membro do Comitê #ElesporElas, da ONU Mulheres. Professor do programa CEB (Cultivating Emotional Balance). Oferece cursos de equilíbrio emocional.


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