Alta do preço dos alimentos não deve ser creditada só a fatores climáticos
Falta de política agrícola, aumento da demanda e câmbio afetam preços. Inflação deve recuar nos próximos meses, estimam analistas.
O descuido com a política agrícola de abastecimento do mercado interno está custando caro para o Brasil. Prova disso é o resultado da inflação oficial do país, divulgada nesta quarta-feira (10), que mostrou alta acumulada de 6,59% nos últimos 12 meses, rompendo, assim, o teto da meta estabelecida pelo Banco Central (BC). Quem defende esta posição é o professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP) e conselheiro do Corecon-SP, Heron do Carmo.
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Com base nos dados do IBGE, o economista Heron do Carmo fez uma classificação e constatou que, nos últimos 12 meses, alimentos como arroz e feijão – essenciais no prato do brasileiro – acumularam alta de 33,79%. Frutas, legumes e verduras tiveram variação de 38,89% em igual período. No caso dos alimentos semielaborados, onde entra o tomate, por exemplo, a alta é de 17,41%.
Caderno e economia do G1, 10.04.2013
Nascemos em tempos de inflação maluca (eu e quem mais veio ao mundo até o meio dos anos 80). Pra quem é mais novo, inflação é uma palavra não do cotidiano, mas dos estudos de história. Isso até o começo desse ano, quando os alimentos começaram a ficar mais caros e notícias como essa daí de cima fizeram com que outros setores aproveitassem a tal “crise” e subisse um pouco o valor de seus produtos.
Em suma, tá tudo muito caro ultimamente.
Isso que somos um país com muita sorte onde, plantando, tudo dá.
Olha só o que se consegue comprar com US $ 5,00 (valor perto de R$10,00) mundo afora:
Não sei em outras partes da cidade ou do Brasil, mas, aqui na Zona Oeste de São Paulo, dez contos mal pagam cinco pães e alguns gramas de mortadela.
Aí na sua cidade ou no seu bairro, o que tá dando pra comprar com dez reais?
Dependendo dos comentários, podemos fazer um belo infográfico pra mostrar a disparidade de valores da nossa moeda.
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