Após o epílogo do Brasileirão 2009, com o título do Flamengo, o “Memórias” é dedicado às decisões que coroaram os campeões brasileiros.
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- Rodrigo Ratoox
- Leon Ancillotti
- Rodrigo Campolina
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Seguimos com nossa ilustre série de grandes partidas…
1986 – Guarani 3 x 3 São Paulo | A melhor de todas
Naquela que foi provavelmente a mais emocionante partida de uma final de campeonato nacional, os esquadrões de São Paulo e Guarani adentraram o gramado do Brinco de Ouro para decidir o título de 86.
Com um minuto de jogo, o Guarani abre a contagem num gol contra. Logo depois, uma cabeçada de Bernardo desvia na zaga, engana Sérgio Neri, e o tricolor empata. O jogo corre parelho, com boas chances para cada lado… No final do 2º tempo, o Guarani tem um pênalti escandaloso não marcado.
Fim de jogo, começa a prorrogação. No 1º minuto, Pita faz 2 x 1 para o São Paulo. Boiadeiro empata para o bugre ainda no 1º tempo. No 2º tempo, João Paulo faz 3 x 2 para o Guarani e parece que tudo está perdido para o tricolor, mas exatamente no último lance, um chutão para a área sobra, e Careca fuzila, empatando o jogo.
Nos pênaltis, deu São Paulo. De tirar o fôlego.
1975 – Internacional 1 x 0 Cruzeiro | Don Elias Figueroa decide
Dois grandes esquadrões decidiram o brasileiro de 1975. De um lado, o Inter de Falcão. Do outro, o Cruzeiro de Dirceu Lopes, Raul e cia.
Num jogo tenso, coube ao zagueiro chileno Figueroa, numa bela cabeçada, decidir o título para os gaúchos. O Cruzeiro não tem também do que se queixar, pois esse vice-campeonato levou o time à Libertadores, onde não só deram o troco no Inter, como levantaram seu 1º caneco.
2002 – Corinthians 2 x 3 Santos | Pedala Robinho
Após o surpreendente Santos eliminar São Paulo e Grêmio, e vencer o 1º jogo contra o Corinthians, ambos protagonizaram um eletrizante jogo no Morumbi. Para começar, as famosas pedaladas de Robinho para cima de Rogério, que culminaram com o pênalti que abriu o placar para os santistas, convertido pelo mesmo Robinho.
No segundo tempo, Deivid e Anderson viraram para o Timão, que tinha 6 minutos para buscar mais um gol. Mas em dois contra ataques construídos por Robinho, Elano e Leo viraram o jogo e decretaram o título do Peixe.
2001 – Atlético-PR 4 x 2 São Caetano | Arena em festa
A inesperada final do brasileiro de 2001 entre Atlético-PR e São Caetano teve um caminhão de emoções, especialmente no 1º jogo, no Paraná.
Logo aos 4 minutos de jogo, Ilan abriu a contagem para o time da casa. Numa falta de longe, que contou com a colaboração do goleiro Flávio, Mancini empatou. No segundo tempo, após uma bola na trave de cada lado, Marcos Paulo aproveitou rebote de falta para fazer 2 x 1 para os paulistas.
Começava então mais um show de Alex Mineiro, que com três gols, determinava a vantagem de 4 x 2 para o Furacão, que no final das contas, lhe daria o título daquele ano.
1980 – Flamengo 3 x 2 Atlético-MG | Nunes decisivo
A decisão do Brasileirão de 1980 foi a primeira de uma grande rivalidade interestadual que veio a se estabelecer especialmente na década de 80, entre o Flamengo e o Atlético Mineiro. Tendo perdido o 1º jogo por 1 x 0, o Flamengo precisava da vitória no Maracanã.
Após grande passe de Zico, Nunes abre o marcador. Ainda na comemoração, o artilheiro Reinaldo aproveita bobeada da zaga e empata num chute desviado. Depois, uma bola que sobrou num bate rebate encontra Zico, que coloca o Mengo na frente. Assim o jogo prossegue, tenso, mas o Atlético tinha Reinaldo, que jogava no sacrifício. Mesmo machucado, Reinaldo aproveita um cruzamento e empata para o Galo aos 21 do segundo tempo.
Mas era tarde de Nunes, que, ao receber na esquerda uma bola, dá um corte sensacional no zagueiro Silvestre, avança sem ângulo e consegue o gol que daria o 1º título brasileiro ao Flamengo.
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