No país do futebol, do jeitinho malandro em campo e da "cera" esportiva, um jogo limpo e democrático vem ganhando cada vez mais fãs. O rúgbi — que chegou aqui ao mesmo tempo que a pelota, diga-se de passagem, trazido por Charles Miller — tem mais de 60 mil praticantes no Brasil. E os números só crescem: é o segundo esporte com mais interessados em conhecer e praticar e tem um aumento de 15% de adeptos a cada ano.
A jogadora Isadora Cerullo sabe disso. E a admiração que a atleta olímpica tem pelo esporte faz com que sua fala apaixonada envolva quem a escute. "Vem pro rúgbi!", ela diz — e fica difícil, com tantos benefícios listados, não se render à vontade de correr .
É em campo que ela se encontra e é na coletividade que vê a força mais transformadora do esporte. "O rúgbi é intenso, uma batalha. Mas você se entrega e sabe que as pessoas do seu time estão nas suas costas por você."
E os valores imbuídos no esporte não são praticados somente pelos jogadores. Torcedores, equipe técnica, espectadores: todos exercem o respeito, solidariedade e integridade. Depois das partidas, por exemplo, é de praxe que o time da casa convide os adversários para um terceiro tempo no bar. A paixão pelo rúgbi é tão grande que o esporte está acima de qualquer rivalidade. Talvez por isso o jogo seja tão bonito. Estão todos ali querendo fazer uma partida correta, técnica, amistosa.
Em campo, o erro não é massacrado. Mais importante que não é errar, é você aprender com a falha. Não se vê sermões entre jogadores, gritos de ódio da torcida ou discussões intermináveis com o juiz. O que se presencia são jogadores dando o seu melhor, espectadores que incentivam de forma alegre e juízes que estão ali para serem respeitados, não para serem questionados.
Se você sentiu vontade de aprender mais sobre o esporte e praticar, mas já começou a dar desculpas para si mesmo, Izzy é categórica: "O rúgbi é o esporte mais democrático que existe. Tem lugar para todo mundo. Você precisa da baixinha e do alto. Precisa do forte e da resistente. Precisa de alguém que aja com o cérebro".
E aí, sentiu o chamado? Conta pra gente nos comentários qual sua relação com o esporte: se acompanha, se só tinha ouvido falar ou se também ficou com vontade de correr pro campo e praticar, depois de assistir ao Papo.
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