Eu não me considero alguém de pouca experiência com sexo. Já estive com muitas mulheres e, com exceção daquelas coisas bizarras de filme pornô japonês, já fiz de tudo que é normalmente possível com elas.

Também não sou do tipo que fica por aí contando minhas aventuras, só que essa, meu amigo, essa vale a pena.

O desafio de achar um motel na Argentina

Eu acabei de chegar de uma viagem para a Argentina. Foi a segunda vez que estive no país dos hermanos, mas somente agora tive tempo livre para sair e conhecer alguns pontos turísticos, a noite, a comida, e, claro, as hermanitas. As brasileiras que me desculpem, mas é impressionante a quantidade de mulheres bonitas por lá – e como são simpáticas!

Não há rivalidade futebolística que resista.

Desenvolver uma conversa com as chicas com um mínimo de desenvoltura representa um belo desafio para mim, visto que meu espanhol não é muito diferente do sotaque italiano da novela das oito.

Numa das noites em que saímos, conheci essa chica, morena, lindíssima, bem humorada e de conversa fácil. Milagrosamente meu papinho macarrônico levou a conversa e os ânimos para o sexo e uma hora depois lá estava eu, quase desesperado, tentando descobrir como se fala motel dentro de um bar em Buenos Aires.

Como a própria garota não sabia, saí consultando os garçons:

"És como un hotel, mas tu levas la novia para [gesto de foder]. Got it?”

Pelo visto os argentinos não tem essa cultura de motel. Porque mesmo os garçons precisaram se reunir numa pequena assembléia pra escolher a melhor resposta:

“El alvergue transitório.”

Se você pretende visitar a Argentina, guarde esse nome.

Uma consulta no Google Maps pelo celular e um táxi de 15 pesos depois, chegamos no local. Era realmente como um pequeno hotel, com uma pequena recepção onde você recebe uma chave e sai caminhando pelos corredores até o quarto.

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O milagre

Tudo começou do jeito normal, até que ela começou a me chupar…

Ela realmente parecia gostar da coisa, mesmo parecendo um pouquinho insegura. Uns 5 minutos depois, começou a gemer e fazer a coisa com ainda mais gosto. Mais um pouco e ela estava gemendo e se contorcendo, tudo sem parar de chupar.

Como estranhei um pouco a empolgação, olhei as mãos dela pra ver se estava se masturbando, mas todos os seus dedos seguravam o lençol da cama, com força.

Nada disso. Ela gozou sem nenhuma outra estimulação fora da boca.

Bom, aí, pra minha completa supresa, ela gozou, com direito a tremedeiras, gemidos e tudo que se tem direito. E foi tudo somente com sexo oral… em mim! Eu sequer a toquei nesses minutos. Ela mesma se mostrou surpresa na hora. Disse baixinho:

“Wow… I did cum… Zarpado!”
["Uau, eu gozei mesmo. Que foda!"]

Eu logo imaginei que ela pudesse ter se arrependido de ter ido tão rápido pra cama com um desconhecido e que fingiu o orgasmo pra apressar o trabalho. Mas ela descansou por um minuto e voltou pra cima. E não saímos de lá nas três horas seguintes.

Depois ela confirmou: aquilo nunca tinha acontecido antes.

O fato é que uma argentina linda chupando seu pau com gosto até ela mesma gozar, gemendo, sem tirar a boca, sem se masturbar, não é algo que acontece todo dia. Desde que cheguei, há uma semana, tenho consultado meus amigos e amigas pra ver se isso já aconteceu com alguém. Até agora, nada.

De qualquer forma, virei um fã incondicional da Argentina. Quem falar mal do país dos hermanos na minha frente está encrencado.

Por fim, preciso muito perguntar: e aí, leitores e leitoras PdH, isso já aconteceu com vocês?

Autor Anônimo

Identificação coletiva e anônima, usada por autores ou leitores PapodeHomem que querem escrever artigos ou contar suas histórias sem abrir mão do sigilo.