Estávamos meus amigos e eu bem no meio de uma viagem de carro pelos Estados Unidos. Havíamos passado a manhã em Lake Tahoe, a tarde em Sacramento e, ao anoitecer, nossa próxima parada era São Francisco, na Califórnia.

Ao entrar na cidade, tive um forte déjà vu. Parecia mesmo que já havia estado naquele lugar e foi aí que me recordei que, sim, já havia estado lá: no vídeo game. De repente estava dentro do cenário de Driver, um dos mais populares jogos do primeiro Playstation. Adicionei prontamente mais um item na lista to do, que julguei melhor deixar para o fim da noite, pós-balada: dirigir insanamente em cima dos trilhos do Cable Car.

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Meu hotel ficava na região de Presidio, próximo ao Golden Gate National Park, perto também da Marina e os seus famosos píeres. Check-in, banho rápido e saída apressada para conferir a famosa e tradicional de San Francisco, o maior debate da minha estadia. Tanta coisa pra fazer e tão pouco tempo!

Queria conhecer o Rockit Room, uma das casas de rock mais tradicionais do norte da Califórnia. Ou então The Hemlock Tavern, na mesma vibe. Porém, dentre a minha galera toda, eu era o único que estava a fim de ir para as baladas cheias de hippies. Chegamos ao consenso de irmos para Union Square (ótimo lugar para compras) e de lá para algum Club de Downtown.

A primeira parada foi a 111 Minna Gallery, um dos lugares mais legais que já estive! Uma espécie de galeria de arte, com DJs tocando música lounge e repleto de gatas! Mais tarde, seguindo uma dica do nosso querido Dr. Health, andei algumas quadras até o Ruby Skye, uma balada um pouco mais tradicional que me lembrou as de Los Angeles e lá fiquei até onde eu me recordo. O que rolou na noitada é papo para outro texto de teor completamente diferente, só afirmo que foi uma noite que jamais esquecerei…

Era de manhã e eu estava curtindo minha ressaca num barco – um dos piores lugares possíveis para uma ressaca – rumando para o ponto mais alto da minha aventura: ilha de Alcatraz, a Rocha.

Não sou muito fã destes passeios turísticos com guia, grupos de excursão e tudo mais, porém tenho que admitir que conhecer Alcatraz em primeira mão foi sensacional! Fiz um áudio tour, no qual se colocam uns fones de ouvido e as pessoas vão andando por aí curtindo a narrativa dos fatos históricos e também da mitologia envolvendo a prisão, com direito a dramatizações e tudo mais, realmente envolvente. Fiquei preso em uma das solitárias por um tempo, um cubículo pouco maior do que eu, completamente escuro e a prova de som. Angustiante.

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Ou você vai se contentar em apenas assistir ao filme?

O resto da tarde foi dedicada a tentar conhecer as pessoas e os bairros únicos de San Francisco. Entre eles, destaco Chinatown e Castro.

O bairro chinês de San Francisco é mundialmente conhecido como a maior comunidade fora da Ásia. Não sei o quão exata é esta afirmação, mas eu posso dizer que me perdi por lá mais de uma vez e estava impressionado porque realmente me sentia em outro país. Por lá, recomendo um passeio pela Grant Ave, onde poderá visitar diversas lojas e casas de chá. E recomendo também um pulo na Portsmouth Square, onde eu aprendi e joguei Xadrez Chinês (tomei um pau, a propósito).

Castro, o mais famoso bairro gay do mundo, era com certeza o local mais movimentado da cidade e o mais democrático também, pessoas de todos os tipos e etnias se encontravam por lá. Lembro-me de uma placa em um clube de strip-tease que aparentemente era um dos mais badalados que dizia “Hot Brazilian Guys Going Crazy!“. Brasileiro é sinônimo de sexo em qualquer lugar do planeta!

Houve lugares do meu roteiro que infelizmente ficaram de fora. Queria muito ter visitado a primeira da maior rede de lojas de instrumentos musicais do mundo, Guitar Center, além de ter me embriagado em Napa, a região dos vinhos, conhecida como The Wine Country. Agora, considero estes, dois de muitos motivos para voltar para um dia voltar.

Sem falar da cultura do surf, da imensa Ocean Beach (com a famosa Seal Rock), da Baker Beach, onde rolava (até 1990) o “Burning Man” e hoje é frequentada por nudistas num certo trecho, e das ruínas Sutro Baths.

Já era fim da tarde e minha estadia estava se acabando, faltava apenas um último item da lista e era justamente o mais clássico deles. Check out no hotel e em alguns minutos estava em Golden Gate, a famosa ponte que liga a cidade ao oceano pacifico. Vários turistas e locais se encontravam por lá para, junto comigo, prestigiar um belíssimo pôr do sol californiano que encerrava com chave de ouro minhas aventuras por San Francisco.

Era hora de voltar para a estrada e dar continuidade a minha road trip…

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Créditos: Michael Brooking | Vai se contentar em surfar apenas fotos pela Internet?

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Se já conhece São Francisco, deixe outras dicas nos comentários. Pretende ir? Conte os roteiros desejados.

Leonardo Pessoa

Músico, lutador, grande amigo, futuro especialista em 3D. Recém morando em Sampa, com a maior estrada de sua vida pela frente.