Que mais Jimmy Fallon e Nicole Kidman se repitam!

Existe algum santo padroeiro da verdade e dos dizeres sinceros? Se sim, acendo uma vela para ele. Todo mundo deveria ter esse tipo de conversa um dia.

"Eu te achei interessante, mas você não me dava bola. E você estava usando um boné de baseball e não tomou a mínima iniciativa. Não falou nada e começou a jogar videogame. E eu fiquei super constrangida".

Isso foi o que a Nicole Kidman disse pro Jimmy Fallon em seu programa, quando ambos lembravam de quando se conheceram no apartamento do apresentador que a atriz visitou com um amigo no começo dos anos dois mil.

“O quê??? Eu poderia ter namorado Nicole Kidman?”

Se aconteceu de fato ou se é mais um ótimo texto do programa do Jimmy Fallon, a verdade é que sair do jogo depois que ele não precisa mais acontecer é um evento que todo mundo deveria experimentar. São infinitos os fatores que corroboram para que algo aconteça de gostoso entre duas pessoas e de desastroso também. É da vida e o jogo é tão tentador justamente pelas inúmeras variáveis. 

Mas tem um momento que, para o bem ou para o mal, ele acaba. Vão-se as vontades e as relações ficam. Sem o fardo da conquista, a conversa se abre e tudo corre fresco. A risada da derrota, o entendimento tardio que gera graça, a leveza com que o fracasso é conduzido.

Fora, ainda, o fato de ele ser casado e de ela estar casada e a conversa existir mesmo assim, sem que alguém tenha que se preocupar o que acharia o companheiro(a) ao ver que, no passado, as duas pessoas poderiam ter se pegado.

Ficção ou realidade, o fato é que esse vídeo é lindo e, de novo, todo mundo deveria ter uma conversa dessas ao menos na vida.


publicado em 08 de Janeiro de 2015, 09:00
13350456 1045223532179521 7682935491994185264 o

Jader Pires

É escritor e colunista do Papo de Homem. Escreve, a cada quinze dias, a coluna Do Amor. Tem dois livros publicados, o livro Do Amor e o Ela Prefere as Uvas Verdes, além de escrever histórias de verdade no Cartas de Amor, em que ele escreve um conto exclusivo pra você.


Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.

Sugestões de leitura