Ontem eu li o seguinte comentário no Twitter do Gustavo Mini (@conector):

Discordo de algumas posições da @silva_marina mas estou admirando a franqueza dela especialmente quanto à religiosidade.

No vídeo abaixo, Marina Silva assume uma postura rara entre os políticos: ela não tenta agradar, deixa clara sua visão, mas sustenta a riqueza da diversidade. Algo assim: “Eu penso diferente de você e deixo isso claro, justamente porque não tem problema algum existir essa diferença”. Autenticidade é isso. Democracia é isso.

O que normalmente fazem os políticos? Dizem “Eu defendo X” para o grupo que defende X e “Eu defendo Y” para o grupo que defende Y. Ou seja, não explicitam suas posições, não oferecem parâmetros claros para nosso voto e perdem a chance de mostrar como usar uma política da diversidade (não suas visões pessoais) como base para ações e decisões.

O tema, tão enfatizado pela mídia, é o de menos: a diferença que ela vê entre casamento gay (como ritual religioso) e união de bens (no âmbito da justiça).

Gustavo Gitti

Professor de <a>TaKeTiNa</a>

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