São rostos que não conhecemos. São pessoas que foram dadas como heróis – cada um do seu lado e à sua maneira – ocultos, heróis em grupo, mas sem lembranças a não ser a pessoal e individual.
São soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial, disparando tiros em desconhecidos e tomando saraivadas de balas dos mesmos desconhecidos. Muitos desses que aparecem em pouco mais de dois minutos de um vídeo colorido e transformado em alta definição nem sobreviveram para ter lembranças. Hoje, para alguns familiares, eles são as lembranças.
Tente fazer um pequeno exercício de reparar em cada rosto, em cada drama, em cada medo e em cada perda completa de medo. Olhe nos olhos de cada um. Coloque-se na cabeça de todos os que estão aparecendo, o que cada um deles poderia ser e pensar. São homens sem nome que entraram em uma batalha global que durou, nada nada, sete anos.
Eu tenho 28 anos. Se paro pra pensar, lembro de como eu era infinitamente diferente aos 21. De lá pra cá, foi-se uma vida. Uma vida inteira que muitos deles passara em batalhas, auxílios, recuperação, morte. Independente de lado e ideologias, foram todos heróis.
E tenho dito.
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