Na última quarta-feira (19 de fevereiro), o Facebook anunciou a compra do Whatsapp. Mais do que as dúvidas a respeito do futuro do aplicativo – receio a respeito de privacidade e do uso de informações extremamente pessoais para fins publicitários – chamou muita atenção o valor investido: US$ 16 bilhões de dólares.
Essa quantia representa o valor mais alto já pago por uma empresa financiada por fundos de investimento. O que é demais, mas não dá a mínima noção de quanto dinheiro isso realmente é.
Vi lá no Mashable esse vídeo, no qual eles mostram o que daria para fazer com tantas doletas no bolso.
Listei aqui embaixo os itens pra quem eventualmente não quiser ver o vídeo.
- O valor equivale ao PIB de 25 países juntos;
- Pagar as dívidas de 500.000 estudantes;
- Comprar 17 casas para cada desabrigado nos Estados Unidos;
- Comprar 381 toneladas de barras de ouro;
- Financiar 6 orçamentos anuais da cidade de Detroit;
- Comprar toda a Oferta Pública Inicial do Facebook;
- Construir o One World Trade Center 4 vezes;
- Comprar 13 times da NFL;
- Fazer 300 pessoas tão ricas quanto a Beyoncé;
- Começar uma companhia aérea com uma frota completa dos modelos mais novos de Boing 747;
Eu me peguei assustado com o quanto isso significa. E, confesso que, colocando dessa forma até parece um tanto estúpido para leigos como eu, pagar essa quantia absurda por um mero aplicativo. Mas a verdade é que não é o Whatsapp, o aplicativo de celular que vale tanto. Para o Facebook, o que realmente vale é o Whatsapp, a fonte mais ampla e veloz de dados pessoais.
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.