Jogo rápido, papo sério .
Conheci a Rosa Luz em junho do ano passado, durante a gravação de uma série que eu produzia. Ela mora em Brasília, é uma mulher trans, artista, periférica, negra e tem um canal no YouTube. Muito do que eu aprendi sobre transexualidade veio de lá, e entre os ricos trabalhos que ela desenvolve está uma série de vídeos a respeito desse assunto, o #YouTubeTrans.
Um deles é o relato do Marcelo Caetano, cientista político e homem trans, contando as experiências pelas quais ele passou durante todo o processo de reconhecimento da própria identidade de gênero.
Depois de assistir ao depoimento dele e de ler os vários posts a respeito do dia do orgulho trans, que foi ontem, fiquei me questionando sobre diversos pontos, até porque esse é um assunto em relação ao qual eu não tenho grandes domínios, assim como a maioria das pessoas que estão ao meu redor.
O que passa pela sua cabeça quando lê a expressão "Homem trans"? A gente sempre acaba caindo nas caixinhas de esteriótipos quando o assunto é sexualidade e gênero, e nos livrarmos delas pode significar o encontro de um mundo muito mais vasto e diverso.
Na medida do possível, é importante que a gente converse e busque informações sobre essa e outras questões, principalmente quando o assunto é palco de tantas dores e mortes. E pra falar sobre o tema, nada melhor do que a pessoa que sente na própria pele a dor e a delícia de ser o que é, né?
Então esse é o vídeo do Marcelo Caetano para a série da Rosa Luz, que eu comentei no início do texto. Vem ver!
Vivências de um Homem Trans | Link do YouTube
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Se você quiser saber mais sobre o assunto, tô com alguns links que podem ajudar. Vem ver e me conta o que você pensa 🙂
– Como é ser namorada de um homem trans? Aqui e aqui
– Bernardo, homem transexual, fala sobre saúde
– Negritude e transmasculinidade
– Onde estão as pessoas trans ao seu redor?
– Cartilha da defensoria pública sobre alteração de nome/sexo no registro civil.
– Centro de apoio e inclusão social de travestis e transexuais
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