Se você acha que a sua bunda só tem valor estético ou “evacuatório”, pergunte aos japoneses, que estão desenvolvendo um sistema de biometria baseado no jeitinho todo particular que a sua retaguarda tem de se imprimir em qualquer lugar onde você sente.
Não, é sério.
Já existem sistemas de identificação baseados em impressões digitais, na íris do olho, em reconhecimento vocal, facial e até mesmo na arquitetura das suas veias. Mas pesquisadores japoneses acharam por bem criar um sistema baseado na sua bunda. E eles têm seus motivos.
Em primeiro lugar, a bunda é uma coisa que você não perde – como poderia perder um dedo, a voz, ou quem sabe o olho. E os sensores necessários para medir os 39 aspectos particulares da impressão da bunda de uma pessoa são menos dependentes de fatores externos, como iluminação, estado de conservação própria e silêncio no ambiente. Esses fatores aumentariam a confiabilidade do sistema em relação a outras opções de biometria.
Você ainda deve estar com uma pergunta bem simples na cabeça: por quê?
Não te culpo, sério mesmo.
Mas é só pensar em sistemas de segurança para carros, por exemplo. Você senta, o carro reconhece seu cofrinho, tudo OK. Se uma pessoa não autorizada sentar, o carro não liga. Convencido de que esse desenvolvimento é bom?
Outro exemplo: você chega no seu escritório pela manhã, senta na sua cadeira. Ela te reconhece. Por bluetooth, ela já ordena um café para a cafeteira, liga seu monitor, ajusta a sua própria altura e faz login nos seus seus sites do trabalho.
Mas só se ela te reconhecer pela bunda.
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