Um sismo é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos de metano. Um brasileiro, por acaso, descobriu uma formula de prever e relacionar esses sismos.
Isso simplesmente porque ele gosta de quebrar códigos.
Aroldo Maciel Máximo, técnico de áudio de uma instituição acadêmica de Cuiabá (MT), desenvolveu o projeto Quake Red Alert. Trata-se de um grupo de estudo e pesquisas sobre terremotos. A ciência utilizada pelo Quake Red Alert é exclusiva, sendo desenvolvida através das ligações entre sismos ao passar dos anos.
O projeto foi desenvolvido após o abalo que causou pânico e centenas de mortes no Japão em março deste ano. A ideia do grupo é de, com as previsões, salvar o máximo de vidas possíveis. “É impossível prever sismos utilizando a geofísica contemporânea, deve-se lançar um novo olhar”, defende Aroldo, fundador do grupo e criador da tese.
Um dos argumentos mais fortes do Quake Red Alert vai de acordo com pesquisas recentes. Os integrantes propõem uma nova questão para a Geologia e a Geofísica. O estudo defende que, teoricamente, o terremoto possui uma propriedade que torna possível calcular sua velocidade e magnitudes. Tal como correntes marítimas, os sismos se movem de acordo com rotas e direções.
Assim, por meio de índices de acertos, teríamos uma base programada de acontecimentos.

O projeto ganhou respeito e foi discutido por algumas instituições cientificas. Aroldo já concedeu entrevistas para diversos veículos e, há poucas semanas, recebeu uma carta do governo do Chile agradecendo o aviso. A previsão do terremoto em outubro deste ano foi destaque em dezenas de sites sul-americanos.
O desenvolvedor, quando questionado sobre a veracidade do grupo, não cansa de focar nos avanços da tecnologia. “Os acertos das previsões nos impulsionam a continuar com o projeto. Nossos índices de acerto já chegam a 90% de saldo. Não é magia, apenas um estudo de caso, ligação de código e lógica”, pondera.
O grupo atualmente tem apoio cientifico de George Sand França, doutor em Geofísica pela Universidade de São Paulo e professor adjunto do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. O restante do Quake Red Alert é composto por comunicadores, estudiosos e incentivadores da ideia.
Aroldo, quando questionado sobre de onde surgiu a inspiração para as previsões, fala com naturalidade: “foi durante uma conversa com os amigos, num final de semana qualquer e sem qualquer pretensão”.
Gostamos disso.
Boas ideias surgem nesse momentos.
Por quê não acreditar em mais essa?
Nota do editor:acompanhe pelo Twitter as previsões do Quake Red Alert.
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