Temos muita dificuldade em conciliar o fim do ano, as festas, as viagens e essa correria toda que vem junto com a temporada de comemorações a alguma atividade física. Acabamos nos perdendo no meio de tantas funções sociais, e lá se vai o tempo que teríamos reservado para fazer nossa manutenção diária no corpo.

Quando viajamos, então, tudo parece ficar ainda mais difícil. Obviamente vamos preferir descansar os pés na areia da praia a procurar uma academia para treinar.

Mas quem precisa de academia? Mesmo sem carregar nenhum extra na mala, você tem todo o necessário para fazer um ótimo exercício — a corrida.

A saúde é reflexo do que fazemos com o corpo

Corrida para todos os momentos

O bom da corrida é que não precisamos de um lugar específico. Podemos correr descalços na areia da praia, ou em qualquer rua da cidade interiorana onde mora sua avó. Correr dispensa muito conhecimento e traz inúmeros benefícios. Não é necessário viajar com equipamentos ou roupas especiais; qualquer roupa pode servir para fazer o seu corpo trabalhar um pouco.

Mesmo aqueles que não têm a mínima facilidade com a corrida podem se beneficiar, alternando aos poucos entre caminhadas e corridas, fazendo o corpo suar um pouco e queimar aquela rabanada que comeu na noite de natal. Corridas chegam a gastar 20 calorias por minuto. Se fizer de 30 a 60 minutos por dia, os exageros do natal vão passar despercebidos.

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Correr não serve apenas como atividade física e consolo para a orgia alimentar dos jantares natalinos. Você pode correr para conhecer melhor as ruas da cidade que mora ou visita, para aproveitar melhor a praia ou para se afastar um pouco das histórias que aquela tia chata conta sobre a sua infância. Inclusive para afastar você dos problemas que ficaram e que você não faz questão de lembrar enquanto está de folga.

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Correr faz você se inserir no miolo da cidade, vendo as coisas como outros turistas não conseguem. Então te deixo esta dica: corra. Em todo lugar. Não importa. Apenas levante-se, saia correndo e volte daqui a pouco.

 

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Ilustradora, engenheira civil e mestranda em sustentabilidade do ambiente construído, atualmente pesquisa a mudança de paradigma necessária na indústria da construção civil rumo à regeneração e é co-fundadora do Futuro possível.