Há uma hora eu estava na academia me concentrando em pegar pesos pra algum exercício idiota. Recebi uma sms do Fred Fagundes:
Morreu Steve Jobs.
Não acreditei. Pateticamente engoli em seco. Me lembrei de quando o Senna morreu, eu tinha 10 anos e chorei como um bezerro desmamado. Dessa vez não, homens não choram, certo? Enquanto ponderava, o Jornal Nacional me confirmou. A notícia era real. O homem se foi.
Dei por encerrada a academia e vim até o QG escrever algo. Contar a admiração sem tamanho que tenho pelas realizações desse filho da puta. A criação da Apple. Sua demissão. O retorno. A Pixar. A iPod-Phone-Pad-revolução. A paixão pela excelência. Deixou um legado sem tamanho a todo nós. Li e assisti tudo que se fez sobre o cara. Não o via como guru ou qualquer outra merda idealizada. Mas Jobs, em certa medida, era um tutor distante, transmitindo lições aqui e ali para cada um dos malucos criadores ao redor do mundo. Eu gostava da ideia de me sentir parte desse clube.
E se esse clube tivesse uma mensagem a ser deixada, poderia ser:
E a canção para o dia de hoje seria essa:
Dêem o play e se deliciem com a FANTÁSTICA entrevista dada por ele há 26 anos para a Playboy – traduzida pelo Pedro Burgos.
É isso. Marcha em frente.
Até breve, Jobs.
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