Rockall é o nome dele. Um rochedo cravado no Oceano Atlântico, inabitado, isolado, remoto.

Pertencente ao Reino Unido, a localização da ilhota se tornou uma grande preocupação devido aos direitos de petróleo e pesca, estimulando o debate contínuo entre várias nações europeias, reivindicada pela Dinamarca, Islândia, Irlanda e Reino Unido. Todos os quatro governos fizeram apresentações para a comissão da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
Tirando o fator político, temos apenas um pedaço de pedra há vinte metros do nível do mar gelado no noroeste do Reino Unido onde se vê alguns pássaros em cima, esperando algo ou descansando.
É lá que um homem vai tentar bater um recorde:
Diferente do que parece, esta viagem não representa suas férias num lugar paradisíaco. Pelo contrário, ele quer passar os 60 dias sozinho em Rockall. A ilha é conhecida pelas altas tempestades e ondas de até 20 metros (veja mais detalhes no vídeo abaixo). Seu motivo é tentar quebrar dois recordes mundiais e, ao mesmo tempo, colaborar com o “Help for Heroes”, uma instituição que ampara soldados britânicos feridos em combate.
Go Outside – Blog da redação
Nick Hancock é o explorador que vai se aventurar em um lugar tão pouco convidativo. Já a parte de bater algum recorde é, ao ver bem particular do autor que vos fala, um ponto a se contestar. Hoje, a pessoa que mais tempo ficou no rochedo (sozinha) foi o também britânico Tom McLean, com 40 dias (de acordo com a matéria, a equipe do GreenPeace ficou lá por 42 dias, mas em grupo).
A grande diferença é que Tom permaneceu em Rockwall ao lado apenas de uma caixa de madeira. Nick Hancock, o maluco da vez, pretende ficar dois meses em cima da pedra utilizando um tanque de água — utilizado em navios — que se converterá em um abrigo. Menos, muito menos arriscado.
Mas ainda assim, um baita desafio. Ficar sozinho em um lugar onde não de vê nada além de ondas gigantes com temperaturas gélidas não é pra qualquer um não. O isolamento, a monotonia.

Boa sorte pro cara, né.
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