A Islândia, aquela ilha de trezentos mil habitantes e pouquinho que ninguém dá um real e que, na Eurocopa do ano passado, desclassificou a poderosa (mais ou menos) Inglaterra, "criadora do futebol", por dois a um.
Todo mundo lembra desse grande feito da seleção mais carismática daquele campeonato, que vencia e comemorava com palmas e urros ancestrais:
Foi mágico.
E empolgou a galera de lá. Nove meses depois, foi registrado um recorde de nascimentos, um famoso "baby boom". No final de semana, dos dias 25 a 26 de março, foi levantada a maior quantidade de epidurais administradas em hospitais islandeses (pra quem tá por fora, são aquelas injeções na medula espinhal contra dores, comuns durante o parto).
O Independent publicou a notícia terminando com um questionamento muito apropriado: "Quantos desses recém-nascidos receberão os nomes dos heróis daquela Euro 2016, ainda é desconhecido".
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