Respondendo ao convite do Guilherme, faço agora minha lista dos 10 games que eu jogava até me dar dor de cabeça, dando prosseguimento à indicação feita pelo Utopia. Como sou gamer desde criancinha e passei por várias gerações de PC e consoles, creio que a lista esteja mesmo bem diversificada.
Sendo uma lista pessoal, gêneros que não me agradam como first-person shooters e RPG vão ficar de fora.
Aliás, quem não torce o nariz para nenhum joguinho que atire o primeiro joystick!
10. Pitfall
O clássico jogo do palitinho metido a Tarzan venceu a árdua batalha pelo título de meu jogo preferido da Era Atari. Passou por concorrentes fortes, como River Raid e Keystone Keapers, mas Pitfall é mesmo o jogo mais viciante do pai de todos os videogames.
Como não tinha final e as telas se repetiam indefinidamente, assim como a maioria dos jogos da época, uma partida poderia durar dias. Até vencer o gamer pelo cansaço.
9. Burnout
Falar de jogos de corrida sem falar de Need For Speed é insensatez. Mas, em meu caso, que prefiro destruir os carros a tuná-los, Burnout conseguiu ser mais cativante.
A rigor, Need e Burnout são irmãos: ambos são produzidos pela Eletronic Arts. Mas apesar de a série Burnout contar com bem menos títulos, é nela que gastei o maior número de horas derrapando.
8. Jogos de Verão
Numa época em que Winning Eleven ainda nem sonhava em existir, Jogos de Verão era o jogo que conseguia reunir a galera em torno da TV. Joguinho mais viciante do Master System, tinha gráficos excelentes e, incrivelmente, a jogabilidade não era grandes coisas.
Em algumas modalidades, como o Surf e o Skate, poucos conseguiam fazer alguma coisa além de cair, se levantar e cair de novo. Mas ainda assim não havia quem não se divertisse com o game.
7. Super Mario
Injusto querer escolher apenas um game do encanador (!!!) mais famoso do mundo, seja ele real ou virtual. Na época do Nintendinho, Super Mario Bros 3 foi uma febre. Depois, com a chegada do Super Nintendo, Super Mario World conseguiu fazer ainda mais sucesso que o antecessor. Isso sem contar Mario Kart, Mario 64.
Mario é sinônimo de videogame e ponto final.
6. Magical Tree
O grande azarão da minha lista, esse joguinho da Konami para MSX, lançado em 84, era divertidíssimo. Para os que não sabem, MSX era um computador da década de 80, limitadíssimo, quase que um videogame de luxo.
Em Magical Tree, o jogador comandava um indiozinho que tinha que escalar uma árvore gigantesca. Tão grande que quem jogava criava lendas sobre o que se encontrava no topo da árvore. Só fui virar o joguinho muitos anos depois e, detesto desapontá-los, mas não tinha absolutamente nada no topo.
5. Street Fighter
Não há jogo tão revolucionário na história dos videogames quanto Street Fighter II. Experimente jogá-lo hoje e ainda não ira parecer nada ultrapassado. E lá se vão 15 anos desde que foram desferidos os primeiros Hadoukens – a bolinha de fogo de Ryu é ainda mais antiga, mas somente em 92 ganhou esse nome.
Se consideramos todos os jogos que sofreram influência deste que é o maior jogo de luta de todos os tempos, saberemos que Street Fighter é de fato muito responsável por nosso vício em games.
4. Civilization
Jogos de estratégia costumam ser viciantes. Alguns perderam centenas de dias de suas vidsa com Warcraft. Outros preferiram Age of Empires. Por alguma razão inexplicável, o game desse estilo que mais me prendeu foi Civilization.
A principal diferença deste para seus similares era que, ao invés de ser jogado em tempo real, Civ se dava através de rodadas, como se o mundo fosse um grande tabuleiro. E eu adoro jogos de tabuleiro. É, talvez a razão não seja tão inexplicável.
3. Winning Eleven
Videogame e futebol. A dobradinha é antiga e vicia há décadas. Como em Super Futebol, do Master System, em que todo mundo só queria que a partida fosse para os pênaltis, onde os gráficos eram maravilhosos para a época.
As coisas evoluíram, a série Fifa chegou a impressionar, mas o futebol virtual encontrou na Konami a casa que lhe tratou com mais carinho. Seja sozinho ou com amigos, seja no PC ou em consoles, Winning Eleven é irresistível.
2. The Sims
The Sims foi o jogo que quis abraçar tudo e todos e reproduzir num mundo virtual tudo que é possível fazer no mundo real e mais um pouco. E é claro que isso vicia. E é claro que não foram poucos que cometeram o paradoxo de ficar acordado a noite inteira para fazer seu bonequinho dormir bem. E é claro que fui um desses.
Também é claro que como simulador de vida, The Sims falhou e sempre falhará dantescamente, não importa quantas versões e quantos pacotes de expansão forem lançados. Mas não subestime o altíssimo poder viciante da série.
1. Championship Manager
Comece uma partida de CM e esqueça que existe vida fora do PC. Sério. Joguei uma partida de CM que durou anos, com várias horas de dedicação ao dia. A ponto de permitir ao jogador Kaká percorrer todo o percurso de jovem revelação a treinador veterano.
Não me orgulho dessas horas perdidas. Hoje posso dizer que jogo CM socialmente, um par de horas semanais, quando muito. Mas, aos inseguros, é melhor mesmo evitar o primeiro clique no mouse.
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Philipe Kling David, que vai nos contar uma história muito bacana envolvendo o game GTA ;D
Marcelo Morato é um grande amigo, torcedor fanático do Ipatinga, jornalista, e agora cismou que precisa visitar o Sul do Brasil e torcer para o Grêmio.
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