Nada a nossa volta funciona sempre da mesma maneira. As coisas, e, principalmente as pessoas, são sempre diferentes umas das outras. Ninguém é igual a ninguém e nada se repete rigorosamente do mesmo jeito.

Apesar disso, existe sim uma espécie de padrão que desafia essa aleatoriedade universal: os ciclos, que evoluem, para ao final retornar às raízes.

A vida se move em círculos… quer dizer, ciclos, como essas motos
ciclos
hype

A história mostra, e a história do rock também comprova. Por isso eu tenho uma ótima notícia para você que já está de cabelo em pé, sem saber o que vai ser quando os dinossauros finalmente morrerem: O Rock vai voltar a ser a sensação, o do momento, a última bolacha do pacote e a cereja do bolo também.

“Tudo isso pra falar de Rock?! Faça me o favor…”

Exatamente, gafanhoto. Sinto muito se estava esperando algo mais erudito, mas agora preste atenção. Quantas vezes o Rock já morreu? Não estou falando do Jim Morrisson, John Lennon, John Bonhan, muito menos do Raúl.

Pelas minhas contas já foram 2 vezes, e se você acompanha o que acontece no mundo das guitarras, percebeu que ele sempre renasce. Agora mesmo, enquanto você lê isso aqui, bandas novas se formam com vontade de renovar o estilo.

O rock morre e nasce lentamente ao mesmo tempo, mas existem os ciclos, lembra? Grandes ondas de renascimento que tomam o cenário mundial e dão o fôlego que a música precisa pra seguir em frente.

Está na hora de tirar sua guitarra do porão
guitarra

Por exemplo:

O Movimento Punk

No final dos anos 70, o movimento Punk surgiu para responder à “burocracia” e ao preciosismo do Rock Progressivo do Yes; Emmerson, Lake & Palmer e Pink Floyd, renovando o cenário com um estilo novo e simplista, mas cheio de energia. Já em 1991, o Nirvana lidera a “massa Grunge” com um rock direto, simplista e enérgico, surgido para arejar o mainstream tomado pelo “firulento” Heavy Metal oitentista.

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Legal, não? Um ciclo se completou.

A resposta ao Movimento Punk

Da mesma maneira, a resposta à simplicidade do Punk foi o NWOBHM (hein?!), carregado pelo Iron Maiden, que trouxe de volta alguns elementos ignorados pelos amigos de Sid Vicious, como os riffs e solos (viral, Uh!) de guitarra.

E agora…

Percebeu? Não?! A segunda onda começou mas o ciclo ainda não está completo, já que a resposta ao Grunge ainda não foi dada.

A guitarra sem solo do Nirvana ainda não virou o padrão a ser evitado. Ou será que foi? Seria o Indie ”Pseudo” Rock do Cansei de Ser Sexy a resposta? Não sei não. O que sei é que estou esperando atentamente pelo grande retorno do Rock.

E você, já comprou sua guitarra?

Bônus track – um pouco de Rock’n’Roll pra vocês

Diego Matias é autor convidado da Papo de Homem, fã de Rock´n´Roll e dono do Riffs e Solos, blog perfeito pra quem vai comprar uma guitarra.

Diego Matias