Uma, duas, três curtidas na foto do Instagram e contando. Perfis azuis construídos só com o que dizemos de melhor e o suprassumo da sagacidade em cento e quarenta caracteres.

Acumulamos conhecimentos sobre o enquadramento, o foco e a abertura do obturador da câmera que alimenta nossas redes. Sabemos exatamente no que o algoritmo do Facebook vai nos foder e seguimos tentando burlá-lo. Entendemos de linha editorial e que tipos de fotografia e opinião deveriam ser postadas aqui ou acolá e para que tipo de contato serve cada rede. Bloqueamos as contas do Twitter porque, afinal, é lá que a porra toda rola de verdade.

Nunca fomos tão estrategistas de comunicação como nestes anos 10. E eu não estou falando da equipe de conteúdo do PapodeHomem, mas de qualquer pessoa jovem que tenha acesso à um smartphone.

Quanto mais a sua própria vida foi contemporânea à internet, melhor você se adapta à tecnologia que chega e mais rápido aprende a nadar juntinho à corrente. E que esses hábitos – assim como quaisquer outros que eventualmente atingissem a espécie humana – são responsáveis por diversas mudanças no nosso comportamento e processamento de informações, bom, isso já sabemos. Mas vamos falar em dados aqui: estatisticamente, a nossa capacidade de atenção já é menor do que a de um peixinho dourado.

Se dedicamos tanto tempo das nossas vidas com as plataformas digitais que nos são oferecidas, bem, então melhor que esse tempo seja bem aproveitado. E já há quem tenha sacado que nossa atenção nas redes é curta, mas exigente, e está produzindo coisa boa o suficiente pra valer um scroll down na timeline.

É o caso do Pictoline e Pictoline Brasil, duas páginas do Facebook e Instagram que soltam drops de conteúdo com informação aparentemente banal, mas relevante.

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O slogan entrega tudo: “A informação que você quer. As notícias que precisa. Visualmente épicas.” Coisa de bater o olho, ler por alguns segundinhos, rir com as ótimas ilustrações e soltar e entrar em “óh” pelo novo conhecimento adquirido.

É preciso otimizar o nosso tempo. Vale seguir as páginas original e brasileira na rede social pra enriquecê-la com bons drops de conteúdo como esses aqui.

 

Marcela Campos

Tão encantada com as possibilidades da vida que tem um pézinho aqui e outro acolá – é professora de crianças e adolescentes, mas formada em Jornalismo pela USP. Nunca tem preguiça de bater um papo bom.