Conhecemos o Daniel Gisé num dos encontros do lugar. Pessoa incrível, coração transbordando, desenhista e quadrinista dono de um estilo estético que, particularmente, eu invejo – decupado ao ponto daquelas simplicidades que a gente leva anos de prática e desenvolvimento técnico pra alcançar. E tem também uma coisa de segurança, de dar por terminado e suficiente um desenho ao qual, sim, se poderia adicionar mais hachuras, detalhes, correções, acabamento.
Bom, um dos interesses do Daniel (e também meu) é buscar uma experiência artística significativa não só pra quem vê seus quadrinhos, mas também pra seus alunos e para si mesmo, como praticante do desenho – é insuflar um sentido de florescimento humano à prática artística. Naturalmente a visão por trás disso não está separada da visão com a qual a pessoa leva a vida. Esse é um dos motivos pelo qual ele chegou ao lugar, e ofereceu produzir uma série de quadrinhos/tiras/desenhos pra irmos compartilhando por aqui – entre outras movimentações que possivelmente faremos.
Este aí é o primeiro, e que venham os outros!
E por aí, que outros quadrinhos e desenhos bons vocês indicam?
Mais
Pra falar com o Daniel e conhecer mais do trabalho dele (gosto em particular da HQ Desvio, já publicado no livro 1000-1 da Editora Barba Negra.), é só vir aqui →
Ah, até o dia 30 de janeiro, o Daniel estará desenhando retratos a pedido, no seu estilo. Eu já fui um dos alvos →
O texto que o Daniel ilustrou é do incrível Shunryu Suzuki, e está no clássico Mente Zen, Mente de Principiante. Veja aqui um trecho do livro →
Há uns dias escrevi um pouco sobre a noção da arte como ferramenta de transformação. O artigo, com várias dicas de referência, está aqui →
No lugar
No fórum do lugar tem uma conversa bem legal rolando sobre isso, e lá o pessoal está dando várias dicas e sugestões de arte transformadora, obras da literatura, música, cinema, dança, desenho etc.
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