Não tem nada a ver com coisas assistíveis, mas permita-me abrir dizendo que, putz, como as coisas andam corridas por aqui. Diversos desenvolvimentos drásticos deram dificuldade à já dura dança. Eu, Fabio Bracht, te digo: trabalhar no PdH é exatamente como o Gitti me disse que seria na primeira manhã em que eu sentei nessa sala:
“Você vai estar bem no vórtex, cara.”
E cá estou. Que bom.
Ainda assim, sempre dá para tirar um tempinho para assistir alguma coisa legal. Veja o que alguns de nós andaram assistindo ultimamente (depois entre no papo contando de você):
Guilherme Valadares: o filme Unmade Beds
Esse filme independente mostra jovens imigrantes de vários países em busca de cama e da própria identidade em uma das capitais do mundo, Londres. Boa pedida para domingos preguiçosos.
Rodrigo Cambiaghi: vídeos da Passion HD no PornHub
Até que enfim algum produtor de pornô começou a se preocupar com iluminação e direção de fotografia. Não que os vídeos da Passion HD sejam a coisa mais maravilhosa e bem produzida do mundo, mas não aguentava mais ver filmes toscões.
Fabio Rodrigues: documentário 1991 – The Year Punk Broke
Uma viagem nostálgica à adolescência bêbada, roqueira, sem internet e juízo dos anos 90.
O documentário tem diversas cenas e trechos de shows inéditos de bandas como Sonic Youth e Nirvana.
Jader Pires: só séries
Tenho até vergonha de assumir que faz semanas, talvez meses, que não vejo filme algum. Se na última vez eu estava esperando começar a série Breaking Bad, agora estou efetivamente acompanhando o começo do fim (afinal, estamos na última temporada).
Também estou acompanhando o Louie e achando uma baita comédia da qual não se ri. O lance todo com o comediante americano é tenso, mas é um jeito bem engraçado de ver as pequenas desgraças da vida. Só o humor consegue tocar na ferida desse jeito. Coisa linda, coisa fina.
Gustavo Gitti: TaKeTiNa
Estou revendo pela vigésima nona vez os raros registros em vídeo que temos de rodas de TaKeTiNa (para me inspirar a cantar e liderar com relaxamento, como faz meu professor, enquanto termino meu treinamento).
Fabio Bracht: Scott Pilgrim Contra o Mundo, de novo
ᔥYouTube | Tem legenda, é só clicar no botão “CC”
Eu nunca falei desse filme aqui, mas já assisti sei lá quantas vezes. Mais de meia dúzia, com certeza. A estética, as metáforas, a edição, as atuações, o elenco… nada disso é completamente sensacional no sentido absoluto, eu sei, mas mesmo assim eu curto pra caralho.
Para quem nunca ouviu falar, Scott Pilgrim é um carinha de 20 e poucos anos que toca baixo em uma banda de garagem, mora com um amigo gay e precisa derrotar os 7 ex-namorados malignos de uma menina de cabelo colorido para poder ficar com ela. A coisa toda acontece como se fosse um videogame com sete fases, sete chefões. Todos os principais personagens têm superpoderes que só usam quando estão lutando. É bastante ridículo, eu sou o primeiro a admitir, mas divertidíssimo.
É quase como um daqueles filmes completamente despretensiosos, e por isso mesmo tão bacanas, dos anos 80. Só que recente.
Pra completar, tem uma trilha sonora cheia de coisas legais, como Metric, Beck, Bluetones e Rolling Stones.
E você?
O que tem assistido? Não vai dizer que está muito ocupado com trabalho, vai?
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