Sabe aquele sabadão de sol que chega a ser quase chato, impertinente?

Pois é. Foi num desses sábados que a gente gosta de reclamar (mas espera a semana toda pra que ele chegue, morno assim), que a gente foi atrás da iniciativa do Cavalete Parade, cujo o intuito foi “mobilizar a população a fazer arte com os cavaletes que poluem nossa vista em tempos de Cidade Limpa”. A exposição, que aconteceu na última semana de setembro,  teve até o nosso designer, Felipe Franco, como participante.

Chegamos às 13h no local marcado e ainda víamos poucos cavaletes tomando a parte da frente do Museu de Artes de São Paulo. Com o passar do tempo, os artistas foram aparecendo para deixar seus trabalhos e compartilhar opiniões. Se o esperado era ocupar a frente do MASP, fomos surpreendidos com a ocupação de quase toda a Av. Paulista. Eram cores, criatividades, engajamentos, todos se espalhando de modo desorganizado, mas que fazia todo o sentido.

Uma das coisas mais surpreendentes na exposição foi a vontade das pessoas de participar de alguma maneira. Vimos pessoas levando cavaletes em branco para que outros pudessem deixar sua marca (fosse uma rubrica, um desenho ou até uma frase de efeito), senhorinhas deixando plantas e poemas para que visitantes levassem para casa, colagens com jornais, fotografias, espelhos, ou seja, uma variedade enorme de mensagens e técnicas.

Só consigo imaginar a satisfação e alegria dos organizadores da Cavalete Parade, Victor Britto e Marco Furtado, por terem gerado tanta repercussão e instigado tantas pessoas a explorarem suas criatividades em cima de algo que só traria “sujeira” para a cidade de São Paulo.

Esse é do Felipe Franco
E o outro lado do cavalete do Franco