Jon Hamm finalmente tem um Emmy de melhor em série dramática para colocar na prateleira. 

Foram sete temporadas memoráveis na pele de Don Draper, aquele influente e genial publicitário que vê facilidade em vender qualquer produto (incluindo a própria sexualidade), mas foge dos próprios problemas como o diabo foge da cruz.

Draper tinha mulheres, dinheiro, era sócio de uma agência no coração consumista do planeta e gente em quem mandava e desmandava.

Ou melhor: essa era a aparência que ele vestia. De dentro é sempre mais difícil, né?

Não mostrar fragilidade, não assumir a própria identidade, precisar forjar um ser indestrutível e independente. Não é nada fácil.

Jon Hamm conseguiu dar cores ao sucesso com uma inevitável sensação de que a derrota está sempre na próxima esquina.

Por que o cara que diz isso:
 

Sempre quis dizer isso:

 

Agora, se você ainda não viu Mad Men, já está mais do que na hora de correr atrás do tempo perdido.

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Ilustradora, engenheira civil e mestranda em sustentabilidade do ambiente construído, atualmente pesquisa a mudança de paradigma necessária na indústria da construção civil rumo à regeneração e é co-fundadora do Futuro possível.

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