Ele não é estrela de cinema, não tem uma banda, não é político, nem jogador de futebol. Greg Packer é igual a mim e a você. Um cidadão mediano. Hoje está aposentado, mas fazia manutenção em avenidas de Huntington, Nova York. Acorda todos os dias, trabalha, volta pra casa.

Mas se auto-intitula o homem mais citado em jornais. Seu mérito? Apenas estar lá.

Ele já tem mais de 100 aparições em jornais, apenas seguindo grandes eventos e fazendo de tudo para estar na frente, próximo aos jornalistas. Ele é o “homem na rua” por excelência. A testemunha, aquele cara que é chamado de repente para falar a respeito do que está acontecendo.

Não é bobo, ele sabe o que tem de fazer pra chamar a atenção no momento certo. Uma espécie de Forrest Gump proposital, sempre ali no cantinho quando as grandes coisas estão acontecendo.

Ele foi o primeiro cara a comprar um iPhone, depois, era o primeiro da fila a comprar um iPad. Ele estava lá quando o Papa João Paulo II foi aos EUA. Até mesmo no funeral da Whitney Houston.

Greg Packer e o primeiro iPhone
Greg Packer e o primeiro iPhone

Ele estava lá tantas vezes que foi barrado pela Associated Press e pelo New York Times. Jornalistas não podem citá-lo, a menos, é claro, que seja para noticiar a própria obsessão de Greg Packer em ser noticiado.

Este é um pequeno documentário publicado pelo New Yorker contando essa jornada tão peculiar de Greg Packer para ser o homem no lugar certo, na hora certa.

Um personagem deveras curioso.

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