O cearense Estenio Guerra não consegue esconder seus exemplares de Playboy debaixo do colchão ou no fundo da gaveta. Guerrinha, como é conhecido, tem as 432 edições lançadas pela Playboy brasileira. Acumulou esse tesouro em 35 anos de vida e hoje, ao 50 de idade, acomoda todas ela em sua banca no Campo Belo, zona sul de São Paulo.
Ele se diz o maior colecionador da Playboy do Brasil. Contabilizando os números repetidos, sua coleção chega a 7 mil revistas desde a edição de agosto de 1975, quando a revista se chamava A Revista do Homem.
É uma coleção de dar inveja. Coleção que deve mudar de mãos em breve. Guerrinha em breve colocará à venda suas joias mais preciosas. Motivo: juntar grana para ir aos EUA conhecer Hugh Hefner, criador da revista.
Para realizar seu sonho, Guerrinha pretende se desfazer de raridades, como a Playboy da Xuxa (de 1982), edição pela qual pretende ganhar R$ 60 mil. A da Claudia Ohana (1985) sai por R$ 2,5 mil, pois “desperta a curiosidade dos homens que não gostam de mulheres muito depiladas”, comenta o colecionador ao G1.
Até agora, a edição que mais rendeu ao Guerrinha foi a de julho d3 1978, com Debra Jo Fondren na capa. Foi a primeira com o logotipo da Playboy. “Um colecionador pagou R$ 12 mil por ela”, diz.
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