Minha relação com a tela grande tem suas particularidades. Por exemplo, não gosto de ver trailers de filmes. Via de regra, o trailer entrega metade do roteiro de bandeja. Facilita o entendimento, mas dá uma pisada de botina no fator surpresa.
Sendo assim, quando resolvi escrever essa resenha, fui à caça de insumos além do sempre óbvio trailer. Comecei pela busca “Bruno” no Google. Vejam o que encontrei:
Hmm, se é pra ser comédia, o prospecto está excelente.
Indo adiante, estive presente há uns dias em uma das sessões de pré-estreia do filme Brüno (2009), de Sacha Baron Cohen, que abre hoje em território nacional. Gostei. Sacha cutuca o telhado de vidro de todos nós com provocações diretas, em camadas mais ou menos óbvias, de acordo com o setor étnico-sócio-econômico-sexual com o qual você mais se identifique.
Quem curtiu Borat, como eu, certamente vai apreciar essa nova incursão.
No entanto, a grande piada é a meta-piada.
O vídeo abaixo é um pintocóptero. Uma referência obscura a uma das inúmeras cenas ácidas presentes no filme. Assista.
Agora vá ao cinema assistir Brüno.
Yep, uma sala inteira de cinema pagou para ser bitch-slapped, e gostaram. Quando você se dá conta disso, não há como não deixar escapar um sorrisinho sacana. Sim, Sacha Baron Cohen pegou todos nós, de novo. E estamos aplaudindo-o pela façanha.
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