A Stella é uma menina do século vinte e um. Anda de skate, está aprendendo a tocar alguns instrumentos musicais, nasceu gaúcha mas se viu carioca e trocou, de mala e cuia, a Av. Atlântica — uma das mais tradiças de Copacabana — e o aconchego dos pais (ambos advogados) por um aluguel na Rocinha, comunidade carente do Rio de Janeiro.
Ah. Ela foi pra lá morar com a namorada.
Uma história tão pueril quanto bonita, mesmo que a realidade possa ser bem menos instigante quanto o conto de fadas recortado que acabei de inserir nesse bom dia.
Enfim. A revista Trip acabou ficando curiosa e foi atrás da menina de 21 anos de cabelos queimados, sardinhas, narizinho enfezado, passarinhos em silhuetas voando em seu braço e um constante movimentar que estimula a visão, faz com que os olhos do expectador fique sempre caçando a menina que está sempre de lá para cá.
Boa semana a todos.
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.