Conjugue olhar profundo — ainda que um certo tom de timidez –, corpo esguio e cabelos levemente avermelhados. Marielena é uma, mas poderia ser muitas. Pode apostar: há várias delas espalhadas por aí.
No metrô, no elevador e na pós-gradução. Barcelona, Santiago, Roma, Buenos Aires, na barraca de vinis da Benedito Calixto ou na mesa de um bar-chique-decadente-lotado-
O melhor de tudo é aquela sensação de que se você der espaço, um passo em falso qualquer, e ela te devora.. Rouba sua mente, seus livros e ainda bota Nat King Cole na vitrola só para dizer — sem precisar — “essa casa é minha“.
O que usar, Marielena? O que usar? Nós. Todos nós.
Boa semana a todos.
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