Eu já falei sobre isso aqui no "Bom dia, Levy Tran":
Tem uma coisa na mistura que me fascina. Todo mundo tem encrustado na cabeça uma série de intenções que visa estereotipar. Dizem que o alemão bebe pra cacete, que o japonês é tímido (e louco), que americanos são gordos e apaixonados por armas…
… o irlandês é ruivo, o russo bebe vodka, os africanos são todos negros (como não poderiam ser!), loiras são de um jeito, morenas agem de tal forma, as européias são assim e as latinas, assadas. Uma segregação mundial na ponta da língua de cada um que gosta de der metido a entendedor.
E aí a gente vem e bagunça tudo do melhor jeito. Pega um pouco de cá, toma um pouco do lado de lá e, nessa putaria deliciosa, desvairada e desmedida, misturamos tudo. Não tem raça, cor ou antecedente étnico que segure. A miscigenação foi o melhor pecado cometido pelo ser humano.
Dessa deliciosa transgressão da humanidade, as mestiças chegaram aos mais longínquos espaçosinhos do planeta. Elas estão em todos os lugares e em suas mais maravilhosas formas e conteúdos.
Hoje temos, no nosso Bom Dia, a Bettina Banks, nascida e criada na Austrália, mas com muitas pitadas orientais.
O vídeo em si não é dos mais sensacionais, o que só me faz pontuar, cada vez mais, os não "bom dia", como os "Bom dia, Melisa Mendini" e o "Bom dia, Anya (ou o “segundo não-bom dia”)".
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