É Anastasia em russo.
Um vídeo de 16 minutos.
A espera, o momento de contemplar a carne, a tonalidade da pele, os detalhes. A modelo espera como quem senta na frente de casa pra ver a noite cair em cima de todo mundo. Ela é profissional, está sendo paga pra aguardar e sorrir quando deve sorrir. Mas você não.
Há que se esperar, existe aquele prazer doloroso em conjecturar como deve ser o corpo dela sem nenhum empecilho visual, só a nudez castigando os nossos desejos reprimidos. Nossa pastoral é pela visão plena dos pecados contidos no corpo da nossa pequena Anastasia.
Alguns devem conhecer o movimento Slow Food que, resumindo porcamente pra não desviarmos a atenção do que precisa ser falado nesse post, é um lance de comer com mais calma, cozinhar mais tranquilamente, desacelerar um processo tão delicioso que é comer, saborear um prato e a companhia que todo esse movimento acarreta.
Disso, eu poeticamente comecei a desenhar em minha mente o Slow Foda, que seria o melhor aproveitamento do sexo. Nada contra a rapidinha, apenas um olhar mais cuidadoso dos proveitos de uma bela trepada. E a espera passa por isso. Olhar, comer com os olhos, acostumar o corpo ao desenrolar da coisa, sem pressa, sem cortar pedaço, sem avançar pra ver a moça pelada.
Esse vídeo veio a calhar. Olhe com cuidado, com esmero. Que isso sirva pra além Bom Dia, que seja uma prática do dia a dia. Deixa ela se mostrar, deixa ela se despir de pouco em pouco, deixa ela levar o cheiro dela até você, deixa ela rir da sua cara de bobo.
Se você assistiu o vídeo do começo ao fim, mesmo com a trilha sonora de péssimo gosto, as reviravoltas gordurosas, se você acompanhou toda a saga percebendo as roupas, a falta de roupa, os olhinhos dela, a luz batendo nela todinha, você entendeu o que quero dizer.
Boa semana a todos.
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