— Onde você vai, Eliza?
— Não quero te contar.
— Quando vai voltar?
— Eu preciso de novas memórias, papai.
— Teria sido suficiente para lembrar um abraço.
* * *
Não sei dizer se é pela boca ligeiramente carnuda, pelo olhar profundo que quer fazer com que tudo em volta queime, pela franja que lhe escapa ligeiramente sobre os olhos, pela semelhança com Eva Green ou se pela sua falsa magreza, mas há algo de muito brutal em Eliza Sys. É como se ela soubesse ser soberana sem fazer o menor esforço. Um quê de mandona, de dominadora, que é capaz de botar qualquer um no chão sem ar num único gesto.
Belga. Oitenta e nove de busto, 90 de quadris, 61 de cintura. Tudo espalhado por um 1,80 m de exatidão diabólica. Eliza é como se alguém um dia decidisse traduzir a melhor das melhores pauladas já feita pelos Stones. É — sem ser — a grande composição escrita pelos Glimmer Twins.
Mais poderosa que qualquer riff que Keith Richards tenha tirado em sua Fender Telecaster por todas essas décadas.
Boa semana a todos.
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