Dia desses, pelos nossos replies no Twitter, encontramos duas garotas discutindo se existe um sujeito "PapodeHomem".
Estavam se referindo a um texto do Pedro Jansen sobre mulheres imperfeitas e tangíveis. Desfiaram elogios como "inteligente, crítico, sagaz, bom de cama"… A orelha do mancebo deve ter ardido. Não só a dele, como a de todos os autores da casa, pois a fala das meninas foi sobre a entidade "cara PapodeHomem".
Colocaria aqui o screenshot da conversa, mas não sei em que pasta enfiei essa merda. Por sorte, outra leitora nos brindou com uma fala similar:
O fenômeno é interessante. Acontece desde nossos primeiros meses de vida. No entanto, de um tempo pra cá está cada vez mais intenso. O Gitti, por exemplo, bate recorde de cartas femininas a novo artigo publicado.
Vamos investigar.
Primeiro, o que é o PapodeHomem?
"O PapodeHomem é formado por um grupo de caras espalhados pelo mundo, com gosto pela boa vida. Compartilhamos nossas descobertas, aventuras, ideias, obstáculos, projetos e conquistas, sem frescuras. Estilo de vida, para nós, é ser protagonista de sua própria história. Uma Lifestyle Magazine para homens que não se contentam com pouco."
Não somos um site, apenas. Somos uma ideia, um movimento, que hoje se materializa por meio de um site.
Não temos uma redação. Temos uma liga de autores espalhados pelo mundo, unidos pelo tesão em escrever e crescer em conjunto. Cultivamos uma tribo, não assinantes. Desde de dezembro de 2006 estamos batendo na tecla de que os homens são mais do que caixotes binários. Debates metro x ogrossexuais nos parecem soporiferamente limitados, por princípio.
Fazendo um exercício rápido para fins de nossa investigação, um hipotético homem PdH seria capaz de reunir as seguintes características:
- aperto de mão firme
- olha nos olhos
- sorriso largo
- pontual
- homem de palavra, cumpre o que promete
- trata os outros como gostaria de ser tratado
- lidera pelo exemplo
- valoriza os bons amigos
- sabe tratar uma mulher
- sabe foder uma mulher
- sem problema para admitir erros
- ácido, aprecia provocações
- bom anfitrião
- versado em lógica
- homem de ação, desbrava
- tem direcionamento na vida
- ri de si mesmo – ciente de que também é um bosta meio ridículo como qualquer um de nós e sempre terá muito a aprender.
Note, a existência desse sujeito não depende de cor, religião, situação sócio-econômica ou cidade natal. É uma postura.
Caso me perguntassem, diria que todos que trabalham no PdH hoje buscam tais traços ou variantes deles. Por essa ótica, arrisco:
"O homem PdH existe, sim."
Mulheres, agora se expliquem, por que ficam tão surpresas com a postura encontrada aqui? Não falamos nada que bons pais já não tenham ensinado a seus filhos.
Homens, algo do que escrevi faz sentido? A ficha pode não ter caído, mas o homem PdH é cada um de vocês.
Aos confusos, hora de conhecer a Cabana.
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.