Quando errarmos com nossos filhos, intencionalmente ou não (e isso vai acontecer várias vezes), costumamos rapidamente apontar culpados, motivos e falhas, tentando remediar a situação e/ou nos livrar da responsabilidade.

Mas, talvez, seria legal aproveitar o momento para mostrar aos nossos filhos que não precisamos deixar as emoções tomarem conta. Sempre podemos sorrir, relaxar, respirar e mostrar que os adultos também erram*, que não somos infalíveis.

Melhor ainda seria aproveitar o momento para dar aos pequenos a rara oportunidade de decidir se querem nos desculpar, ou não, oferecendo à eles a chance de praticarem generosidade, abertura, compaixão e sabedoria.

* Para uma criança acho melhor usar essa linguagem mais simples, mas, se fosse falar com alguém mais velho, diria que o melhor é ver que não existem culpados, que todos nos estamos propensos a causas e condições que nos fazem agir de uma forma que, às vezes, causa sofrimento nos outros.

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Ilustradora, engenheira civil e mestranda em sustentabilidade do ambiente construído, atualmente pesquisa a mudança de paradigma necessária na indústria da construção civil rumo à regeneração e é co-fundadora do Futuro possível.

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