As vezes duvidamos da nossa própria capacidade de nos reinventarmos.
Dias desses estava conversando com alguns amigos que trabalham com arte. Um deles em especial tocou mais, porque ele é grafiteiro e, apesar de morarmos um pouco longe de São Paulo (somos de São Luís, no Maranhão), acompanhamos por meio das redes toda confusão que se instaurou com a polêmica decisão acerca das cores que a cidade iria perder. A conversa acabou desencadeando e indo mais fundo no quesito da função da arte ao mostrar nosso lado mais sensível. E é isso que quero compartilhar hoje.
Coincidência ou não, me deparei com um vídeo que conta a história de um pintor. Por circunstâncias da vida ele perde a visão e, por consequência, o ofício que o havia abraçado durante a vida. Não vou entregar o desfecho e deixo com vocês antes de continuarmos o papo:
Diz aí, forte hein?
O recado do vídeo é bem simples. Fala da nossa capacidade de nos reinventarmos e “ressignificarmos” as nossas facetas durante a estadia aqui.
Duvida? Faça um exercício rápido: quantas coisas você julgava impossível fazer e com um pouco de dedicação e disciplina foi lá e fez?
Como exemplos funcionam de maneira mais prática, cito uns que todos nós somos sujeitos durante a nossa construção: aprender a escrever, ler, interpretar, andar, correr, nadar e, no viés mais profundo da coisa, compartilhar o que sabemos em prol de algo coletivo e genuíno.
Não que sejamos (ou precisemos ser) experts ou doutores em determinados campos da vida. Conhecimento é importante, mas, talvez, a coisa funcione mais no campo sabedoria e no quanto ela é essencial.
E sobre a mensagem do vídeo, eu te pergunto: o que você faz com as suas habilidades conquistadas durante a vida? E mais: você já parou para pensar que aprendemos mais quando estamos passando adiante aquilo que nos foi ensinado?
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