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Lidar com expectativas e ter medo de errar são sentimentos comuns à vida de todos, e não é diferente com o nosso 13º entrevistado do Caixa-Preta. Mario Yamasaki  conversou com a gente sobre pressões e experiências vividas ao longo dos 17 anos de carreira, sendo empresário, faixa-preta 4º DAN, árbitro internacional de MMA e enfrentando, há tanto tempo, a pressão de ser o terceiro gigante dentro do octógono. 

Vindo de uma família tradicional no campo das artes marciais, Mario iniciou sua trajetória na área aos 3 anos de idade, sob supervisão de Shigueru Yamasaki, seu pai. Mais tarde, foi um dos responsáveis pela vinda do UFC ao Brasil, e ainda hoje segue com uma carreira consolidada na arbitragem e no mundo dos negócios.

Estar mergulhado em um ambiente bruto e competitivo como o do MMA acaba trazendo à tona diversos aspectos presentes na caixa de prisões masculinas. Muitas vezes, homens são obrigados a ocupar certas posições ou corresponder à expectativas que os colocam em constante pressão, sentimento similar ao vivenciado por Mario dentro de um octógono, com centenas de pessoas prontas para julgar suas ações.

Mais do que entender que se deixar afetar e moldar por essas cobranças não é mentalmente saudável, Yamasaki conseguiu encontrar no próprio MMA uma maneira de responder à esses sentimentos.

Para ele, lutar não significa sair distribuindo violência e socos gratuitos, mas construir uma vida focada, com corpo e mente equilibrados e capazes de lidar com as pressões.

Uma ferramenta que trabalha a evolução pessoal e do próximo, aliada à educação e ao respeito. 

 

"Aquele que diz que uma faixa preta só serve para segurar as calças não sabe que um #faixapreta é acima de tudo um educador!!! Você só vai ser um de verdade quando aprender que #artesmarciais são muito mais que nocautes e finalizações" 

Se muitos homens acabam se obrigando a vestir a capa de Superman, Mario vem para lembrar que há outras possibilidades.

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Para ele, o traje a ser colocado é o de Samurai. 

Para ler e ver mais sobre o assunto:

 

Leonina não praticante. Produziu a série <a> Nossa História Invisível</a>