Ele corta o cabelo de moradores de rua sem cobrar nada

O barbeiro Nasir Sobhani é ex-dependente químico e resolveu usar suas habilidades para ajudar quem precisa (assim como ele um dia já precisou)

Falamos aqui no PdH sobre diversas ações que trabalham para ajudar quem ainda veste a capa da invisibilidade social. Uma delas, por exemplo, é o SP Invisível, que se dedica a moradores de rua e tem como um de seus pilares mudar o olhar das pessoas sobre o outro. Dá pra conhecer um pouquinho da história toda nessa entrevista que fizemos com o Vinícius Lima, um dos idealizadores do projeto.

Mas ações parecidas também acontecem longe do país tropical abençoado por Deus. Na Austrália, um barbeiro de 28 anos decidiu usar sua profissão e suas habilidades para levar alguma esperança à pessoas que, talvez, a tenham perdido.

Ele é Nasir Sobhani, ex-dependente químico que se dedica, em seu dia de folga, a sair pela cidade e ajudar moradores de rua a recuperar parte da auto-estima.

Como? Cortando o cabelo de pessoas que não podem pagar. 

 

A post shared by Nasir Sobhani (@thestreetsbarber) on

 

Em entrevista ao Metro UK, o jovem morador da Austrália disse que oferece o serviço como forma de gratidão por estar sóbrio e saudável novamente, e que as histórias que passam por ele nas ruas lembram sua própria caminhada:

Eu me lembro de dias em que eu me odiava e não conseguia me olhar no espelho sem chorar. Eu vejo isso em muitos dos meus clientes da rua. Eles sentem vergonha de quem são

Simples e poderoso, o gesto oferece não só mudança estética, mas uma chance para renovação. Não é à toa que a prática é apelidada de Clean Cut, Clean Start (“Novo Corte, Novo Início”). 

Esse é um exemplo de ação masculina movida por um sentimento de compaixão. Conheça o barbeiro das ruas:

Link do Youtube

Você já viu outras ações como essas? Compartilhe conosco nos comentários :)


publicado em 26 de Maio de 2017, 18:55
Logo pdh png

Redação PdH

Mantemos nosso radar ligado para trazer a você notícias, conversas e ponderações que valham o seu tempo. Para mergulhar na toca do coelho e conhecer a visão editorial do PdH, venha por aqui.


Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.

Sugestões de leitura