E se você perdesse sua maior habilidade?

Para pensar sobre o que vem depois do "fim".

As vezes duvidamos da nossa própria capacidade de nos reinventarmos.

Dias desses estava conversando com alguns amigos que trabalham com arte. Um deles em especial tocou mais, porque ele é grafiteiro e, apesar de morarmos um pouco longe de São Paulo (somos de São Luís, no Maranhão), acompanhamos por meio das redes toda confusão que se instaurou com a polêmica decisão acerca das cores que a cidade iria perder. A conversa acabou desencadeando e indo mais fundo no quesito da função da arte ao mostrar nosso lado mais sensível. E é isso que quero compartilhar hoje.

Coincidência ou não, me deparei com um vídeo que conta a história de um pintor. Por circunstâncias da vida ele perde a visão e, por consequência, o ofício que o havia abraçado durante a vida. Não vou entregar o desfecho e deixo com vocês antes de continuarmos o papo:

Link do Youtube

Diz aí, forte hein?

O recado do vídeo é bem simples. Fala da nossa capacidade de nos reinventarmos e “ressignificarmos” as nossas facetas durante a estadia aqui.

Duvida? Faça um exercício rápido: quantas coisas você julgava impossível fazer e com um pouco de dedicação e disciplina foi lá e fez?

Como exemplos funcionam de maneira mais prática, cito uns que todos nós somos sujeitos durante a nossa construção: aprender a escrever, ler, interpretar, andar, correr, nadar e, no viés mais profundo da coisa, compartilhar o que sabemos em prol de algo coletivo e genuíno.

Não que sejamos (ou precisemos ser) experts ou doutores em determinados campos da vida. Conhecimento é importante, mas, talvez, a coisa funcione mais no campo sabedoria e no quanto ela é essencial.

E sobre a mensagem do vídeo, eu te pergunto: o que você faz com as suas habilidades conquistadas durante a vida? E mais: você já parou para pensar que aprendemos mais quando estamos passando adiante aquilo que nos foi ensinado?


publicado em 23 de Fevereiro de 2017, 18:15
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Jonas Sakamoto

Jornalista. Maranhense. Descendente da Terra Nipônica. Alquimista Mental, praticante de Slackline, um apaixonado pela natureza e malabarismo. Tem um espaço chamado Sobre o Tatame. No mais, tenta viver as coisas boas e simples, sempre de maneira 'paciente, confiante, intuitiva'.


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